Bancadas do Senado só devem definir apoios para sucessão de Pacheco após eleições
Alguns fatores influenciam essa perspectiva de levar a questão com calma dentro do PSD, que possui 15 senadores na Casa. Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) é, atualmente, considerado como candidato favorito
As três maiores bancadas do Senado só devem definir quem vão apoiar na sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na presidência da Casa depois das eleições municipais de outubro. Oficialmente, o pleito interno ao comando do Senado para o biênio 2025/2026 será no início de fevereiro próximo. As informações são da Rede CNN.
Bancadas partidárias
Alguns fatores influenciam essa perspectiva de levar a questão com calma no PSD, com 15 senadores; no PL, principal partido de oposição com 14 senadores; e MDB, com 10 senadores.
Segundo avaliação de senadores ouvidos pela CNN, é preciso esperar passar as eleições de outubro, já que vários senadores estão diretamente envolvidos nas campanhas de aliados nas bases eleitorais. Inclusive, esperar quem tirou licença reassumir como titular.
Outra questão é que os resultados das eleições fornecerão uma perspectiva melhor de quais partidos estarão mais fortes no cenário municipalista e de quais negociações deram certo. Tudo com vistas nas alianças para o pleito de 2026, quando 66% (dois terços) do Senado serão renovados.
Nomes para suceder Pacheco
Embora o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) seja considerado hoje como favorito para suceder Pacheco, outros nomes procuram se viabilizar na disputa; ou, ao menos, ainda que não foram descartados.
Até o momento, o único partido no Senado a apoiar publicamente um pré-candidato foi o PDT, em prol de Alcolumbre.
O PSD ainda não bateu o martelo e há nomes dentro da bancada que poderão vir a ser candidatos, como Otto Alencar (BA) e Eliziane Gama (MA), por exemplo.
No campo oposicionista, os senadores Rogério Marinho (PL-RN) e Tereza Cristina (PP-MS) e são ventilados possíveis nomes.
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