Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Polícia

Beltrame condena ação de PMs que arrastaram moradora no Rio

17 mar 2014 - 22h24
(atualizado às 22h26)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Familiares e amigos choram a morte de Cláudia da Silva Ferreira, 38 anos</p>
Familiares e amigos choram a morte de Cláudia da Silva Ferreira, 38 anos
Foto: Mauro Pimentel / People&Arts

O secretário de Estado de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, repudiou a conduta dos três policiais militares envolvidos no caso da morte da auxiliar de serviços gerais Cláudia Ferreira da Silva. A informação foi divulgada pela secretaria por meio de nota.

Depois de ser ferida por dois tiros, um no peito e outro no pescoço, no Morro da Congonha, em Madureira, zona norte do Rio, Cláudia foi colocada pelos policiais no porta-malas do carro do 9º Batalhão de Polícia Militar (Rocha Miranda). Os PMs disseram que iam transportá-la para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, também na zona norte. No caminho, a porta traseira abriu, o corpo da auxiliar de serviços gerais ficou pendurado no veículo e ela foi arrastada, por cerca de 250 metros na Estrada Intendente Magalhães.

Ainda na nota, o secretário informou que os policiais estão presos. Ele acrescentou que foi aberto um inquérito e a morte de Cláudia está sendo apurada pela Polícia Civil. "Um inquérito policial militar foi instaurado e a Polícia Civil também investiga o caso", concluiu a nota.

Os PMs envolvidos são o subtenente Adir Serrano Machado, o subtenente Rodney Miguel Archanjo e o sargento Alex Sandro da Silva Alves. Os nomes foram divulgados pela Polícia Militar. De acordo com a assessoria da PM, eles estão sendo ouvidos e depois serão transferidos para uma unidade do Presídio de Bangu, na zona oeste do Rio. A assessoria informou também que a perícia no veículo ainda não foi concluída.

Nesta segunda-feira, durante do velório de Cláudia, no Cemitério de Irajá, na zona norte, o marido dela, Alexandre Fernandes da Silva, disse que pretende processar o Estado pela morte da mulher, com quem completaria 20 anos de casados no dia 18 de setembro. Eles tinham quatro filhos e cuidavam de mais quatro sobrinhos.

Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade