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Polícia

Bolo envenenado: polícia encontra recibo de arsênio vindo do correio assinado por suspeita

O comprovante do recebimento do veneno foi obtido pela Polícia Civil

29 jan 2025 - 17h10
(atualizado às 18h22)
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Deise Moura dos Anjos é suspeita de envenenar bolo de Natal com arsênio e causar a morte de 3 pessoas da família
Deise Moura dos Anjos é suspeita de envenenar bolo de Natal com arsênio e causar a morte de 3 pessoas da família
Foto: Divulgação/IGP

O caso do bolo envenenado com arsênio, que deixou três mortos em uma família de Torres (RS), está com o ‘ciclo fechado’, de acordo com o chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Isso porque as autoridades conseguiram o recibo do arsênio comprado pela internet assinado pela suspeita Deise Moura dos Anjos

Ela teria envenenado a farinha que sua sogra, Zeli dos Anjos, usou para preparar o bolo para uma reunião familiar, em dezembro. Segundo o delegado Fernando Sodré, não há dúvidas de que ela é a autora do crime que vitimou as irmãs Neuza Denize Silva dos Anjos e Maida Berenice Flores da Silva, a filha de Neuza, Tatiana Denize Silva dos Anjos, além do sogro dela, que morreu em setembro do ano passado. 

Deise Moura dos Anjos foi presa pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul
Deise Moura dos Anjos foi presa pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O que corrobora com essa hipótese é que, além das pesquisas encontradas no celular dela e demais provas coletadas ao longo da investigação, as autoridades tiveram acesso também ao recibo do veneno, que chegou pelo correio. 

“Nós recebemos ontem [dia 27] um dado que nós tínhamos pedido para os Correios sobre a remessa desse veneno, que foi comprado pela internet, onde foi recebido o comprovante da entrega e está com a assinatura da acusada. Fechou o ciclo dos dados, fora os que nós já tínhamos com internet, de extração de celular e de nuvem e que nos deixam muito seguros de que realmente, infelizmente, foi ela a autora e que pensou todo esse processo nefasto que levou três pessoas a óbito e outras pessoas que quase morreram”, declarou o delegado. 

Em relação à suspeita de Deise ter tentado envenenar o marido e o filho com arsênico em um suco de manga, o delegado afirmou que a investigação ainda avança nesse sentido. Amostras de sangue e de urina dos dois foram enviadas para perícia, que detectou a presença de arsênio. No entanto, ainda não há confirmação de que o envenenamento foi intencional. 

"O estranho nesse caso é que o arsênio estava dentro do suco, ela parece que se deu conta e levou o filho para o hospital rapidamente e manteve o suco dentro da geladeira. Nós estamos apurando ainda para chegar em uma conclusão sobre isso. Estamos analisando, tudo indica que o marido é vítima", apontou. 

Sodré ressalta que nenhuma hipótese é descartada e que a prisão temporária dela foi prorrogada por mais 30 dias, pois ainda há pontos na investigação para esclarecer. Ela deve ser ouvida novamente, já que o recibo assinado foi encontrado. Depois, provavelmente, a polícia pedirá a prisão preventiva dela. "Depois que decretar a prisão preventiva, nós temos em 10 dias que fechar o inquérito e encaminhar para a Justiça”, finalizou. 

Bolo envenenado: briga familiar que pode ter motivado crime se intensificou após enchentes no RS:
Fonte: Redação Terra
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