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Polícia

Cabo da PM morre após engasgar com comida durante treinamento no interior de SP

Alan Roberto de Freitas Silva ficou internado por 33 dias, mas não resistiu

23 nov 2024 - 21h38
(atualizado às 22h22)
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Cabo da PM morre após engasgar com comida durante treinamento no interior de SP
Cabo da PM morre após engasgar com comida durante treinamento no interior de SP
Foto: Reprodução/Facebook

Um cabo da Polícia Militar, identificado como Alan Roberto de Freitas Silva, de 35 anos, morreu na última quinta-feira, 21, após ter se engasgado com um pedaço de frango, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Ele estava internado havia 33 dias no Hospital das Clínicas do município e não resistiu. 

Ele era de Franca e estava na cidade para participar de um curso de especialização da Força Tática. Segundo informações da EPTV, afiliada da TV Globo na região, ele passou mal durante uma das refeições. A suspeita é que ele tenha sofrido um rompimento no esôfago. 

O Terra entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo para saber mais detalhes sobre o caso, mas ainda não obteve retorno. 

A esposa de Alan Roberto de Freitas Silva, Sara Paschoarelli, contou que conseguiu falar com o marido antes que ele fosse sedado, detalhou que os militares tinham poucos minutos para comer e que, na primeira garfada, ele passou mal. 

“Ele já sentiu que travou a comida, entalou. Já assustou, não chegou a ter falta de ar, mas pediu pra tomar suco, ir no alojamento para poder vomitar. Ele suava frio, comentou comigo que suava frio, foi ficando pálido”, contou em entrevista à emissora. 

Ainda de acordo com ela, Alan não queria ter participado do curso e esperava retornar logo para casa. 

“Ele não queria ir, não estava a fim, mas insistiram, diziam que ele era o mais novo da Força Tática e não tinha a opção de não ir. Eu também não queria que ele fosse, falava: 'Você não consegue desistir?' Não sei falar porque eu não queria que ele fosse, e ele também não me falou porque não queria ir", contou em entrevista à emissora. 

O pai da vítima denunciou ainda que colocaram no boletim de ocorrência que ele tinha uma doença, mas que não era verdade. “Eu não sei quem fez esse B.O., mas é um covarde. Meu filho não é um número, meu filho amava a profissão”, lamentou. 

Fonte: Redação Terra
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