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Polícia

Atropelamento em Copacabana deixa um bebê morto e 16 feridos

18 jan 2018 - 22h23
(atualizado em 19/1/2018 às 08h57)
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Equipes de resgate prestam socorro a vítimas de atropelamento em Copacabana
Equipes de resgate prestam socorro a vítimas de atropelamento em Copacabana
Foto: Reuters

Um carro invadiu o calçadão de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, deixou um bebê de oito meses morto e 16 pessoas feridas. Antonio Almeida Anaquim dirigia pela avenida Atlântica e, por volta das 20h30 dessa quinta-feira (18), atropelou as pessoas que caminhavam pelo calçadão, próximo à rua Figueiredo de Magalhães.

O motorista seria epilético e teria sofrido um ataque, por isso perdeu o controle do veículo. Segundo o Departamento de Trânsito (Detran), Antonio de Almeida Anaquim estava com a habilitação suspensa desde maio de 2014.

O motorista, de acordo com o Detran, não cumpriu a exigência de devolução da habilitação. Por ter cometido crime de trânsito e dirigido com a carteira suspensa, Anaquim terá sua documentação cassada.

Darlan Rocha, de 27 anos, pai do bebê que morreu no incidente, disse que a mãe da criança também foi atropelada e seu estado de saúde é grave. "Como uma pessoa que sofre de epilepsia tem carteira de motorista? Não era para ter carteira de motorista e nem estar na rua. Matou minha filha, como vou ficar agora?", lamentou.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, entre os feridos há um australiano, que está em estado grave no Hospital Municipal Souza Aguiar.

Carro que atropelou pessoas no calçadão da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro
18/01/2018 REUTERS/Sebastian Rocandio
Carro que atropelou pessoas no calçadão da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro 18/01/2018 REUTERS/Sebastian Rocandio
Foto: Reuters

O acidente

O carro preto atravessou o calçadão e a ciclovia, e só parou na areia da praia, mostraram imagens de televisão. Diversos feridos receberam atendimento dos bombeiros ainda no próprio calçadão, um dos mais conhecidos cartões postais do Rio de Janeiro.

"Eu estava em uma reunião de trabalho... Eu estava reunido com as pessoas quando ouvi um barulho. Foi um barulho só, um grande estrondo e eu estava exatamente na direção de onde o carro veio. O carro parou a um metro e meio de onde estava. Eu vi de frente", disse à Reuters Ayrton Mandarino, de 53 anos, presidente do instituto Footvolley 4Ever, que iniciará um projeto no local.

"Eu não ouvi barulho de freada. Não sei se houve, mas em princípio não. Só o estrondo... Logo em seguida, muita gente voando, logo depois as cadeiras voando, uns quatro ou cinco metros de onde a gente estava, é que a gente percebeu que era um carro e que ele já vinha arrastando gente na frente dele", acrescentou.

Mandarino disse ter visto ao menos 10 pessoas feridas, entre elas um garoto que quebrou a perna e uma mãe que estava com um recém-nascido, também ferido. Ele afirmou que na hora do atropelamento, por volta de 20h30, o calçadão estava lotado.

O calçadão de Copacabana tradicionalmente fica lotado de cariocas e turistas durante as noites do verão, tanto pelos diversos bares espalhados pela orla como pela ciclovia utilizada por atletas.

Por causa do acidente, as duas faixas da avenida Atlântica foram parcialmente interditadas, uma vez que uma multidão se reuniu no entorno do local para acompanhar o trabalho de socorro às vítimas.

Imagem mostra vítimas atropeladas e destruição causada por carro que invadiu o calçadão de Copacabana.
Imagem mostra vítimas atropeladas e destruição causada por carro que invadiu o calçadão de Copacabana.
Foto: Reuters

*Com informações da Agência Brasil e Reuters

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Fonte: Redação Terra
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