Casa onde família morta foi feita refém estava alugada em nome de suspeito
Sete pessoas foram mortas na região de Planaltina, no Distrito federal; polícia já prendeu três suspeitos e ainda busca mais um
O imóvel onde uma família foi morta, no distrito Federal, estava alugada há três meses em nome de Gideon Batista, 55, um dos suspeitos de participar do crime. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Ricardo Viana, essa informação indica que o crime já vinha sendo planejado desde então.
De acordo com informações do Fantástico, programa da Globo, na casa foram encontrados cartões e informações bancárias da família, além de celulares que eram utilizados para despistar outros parentes. Os criminosos faziam com que as vítimas enviassem mensagens e áudios para que ninguém desconfiasse do sumiço.
A família ficava instalada na sala do imóvel.
"Nós estávamos trabalhando, até chegar aqui no cativeiro, com a versão de que seria um assassinato em série de uma família", afirmou o delegado à reportagem. Foi só depois de chegarem à casa que os policiais assumiram a hipótese de que havia tido um sequestro.
Com a ajuda de um cão farejador, policiais encontraram o corpo da sétima vítima dos criminosos, Marcos Antônio Lopes de Oliveira, de 54 anos. Ele era sogro da cabeleireira Elizamar da Silva, 39, e foi esquartejado.
Relembre o caso
O caso veio à tona no último sábado, 14, com a denúncia do desaparecimento de Elizamar e dos três filhos. O carro dela foi encontrado carbonizado, em uma rodovia estadual de Cristalina, em Goiás, onde havia quatro cadáveres no seu interior, todos carbonizados.
No domingo, 15, as autoridades receberam a denúncia de que mais quatro pessoas da mesma família tinham desaparecido: Thiago, Marcos, Renata e Gabriela. Outro carro, pertencente ao sogro da cabeleireira, foi encontrado também carbonizado, com dois corpos.
Com a investigação, a Polícia Civil do Distrito Federal chegou a três suspeitos, e agora procura pelo quarto: Carlomam dos Santos Nogueira, de 26 anos, que teria relação com Horácio Carlos, de 49 anos, e Gideon Batista, que já foram presos pela participação no crime.
Um terceiro homem, de 34 anos, foi localizado e teria participado da vigilância das vítimas enquanto eram mantidas em cárcere privado em uma residência em Planaltina.