Em depoimento emocionado na tarde desta quarta-feira, no Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde acontece o julgamento do caso Eliza Samudio, o goleiro Bruno Fernandes contou toda a história na sua versão, em mais de seis horas. No ápice do julgamento, após muito choro, o atleta deixou escapar que "não mandou, mas aceitou o crime". O réu também reconheceu que foi omisso. "As coisas aconteceram na minha frente, eu deixei. Por isso, de certa forma, me sinto culpado", analisou.
Por longas horas, Bruno ficou sentado no banco dos réus e respondeu a todas as perguntas feitas pela juíza Marixa Fabiane. No entanto, a defesa decidiu que ele não responderia aos questionamentos da acusação. Com isso, as mais de 50 perguntas feitas pela promotoria não foram rebatidas.
O dia de trabalhos no Fórum começou por volta das 13h15. Bruno entrou no plenário apenas às 14h. Vinte minutos depois, ele começou a ser interrogado pela magistrada. Porém, antes de qualquer coisa, o ex-atleta pediu a palavra. "Excelência, como mandante dos fatos, não é verdade. Mas, de certa forma, eu me sinto culpado", iniciou.
Calmamente, o atleta seguiu. De acordo com Bruno, ele conheceu Eliza em uma festa, e os dois tiveram relacionamento amoroso em apenas uma oportunidade. Segundo o jogador, a partir desse envolvimento nasceu a criança.
O atleta revelou que, durante toda a gravidez, ele e a ex-modelo brigaram bastante. Sempre por telefone. Por este desgaste, ele achou melhor que o contato com a mulher fosse feito apenas através de seus advogados.
O jogador contou que, quando a criança nasceu, Eliza foi até o Rio de Janeiro para ele conhecer o bebê. "Fiquei feliz, nasceu saudável. Era um filho, um menino", disse.
Bruno explicou que, nesta época, Macarrão foi ganhando importância em sua vida. O atleta levou o amigo para o Rio de Janeiro para administrar sua vida financeira. "A partir do momento que eu deixei de conversar com a Eliza, o Macarrão assumiu o papel. Ele fez isso pra mim. O Macarrão passou a conviver mais com ela do que eu", disse.
O goleiro explicou que, no dia da concentração para um jogo, foi para a praia com Ingrid, para reatar o noivado. No fim da tarde, Macarrão encontrou com ele em um posto de gasolina e pediu o carro emprestado para resolver um problema. "A minha noiva me levou para a concentração. Eu deixei o carro com ele", afirmou.
No outro dia, Macarrão foi até o hotel onde Bruno estava com o resto do time do Flamengo e falou da briga entre Jorge e Eliza dentro do veículo. "Naquele momento, eu perdi o foco no jogo. Fiquei preocupado. Fiz um péssimo jogo", disse. A partida foi entre Flamengo e Goiás, no dia 5 de junho. O time rubro-negro perdeu por 2 a 1, de virada, sendo que o segundo gol foi uma falha de Bruno.
Quando voltou para casa, no Recreio dos Bandeirantes, o goleiro encontrou Eliza no quarto. Ele afirmou que a modelo estava machucada, com hematomas na cabeça. "Quando eu vi aquilo, fui ver com o Macarrão o que aconteceu. Tive que repreender o Jorge para ensinar. Eu tive que bater nele, a Eliza que pediu para parar", disse.
O acusado revelou que Eliza precisava de dinheiro, porém, ele disse que não tinha a quantia. "Ela pediu R$ 50 mil. Eu falei com só tinha R$ 30 mil. Era para resolver problemas pessoais", afirmou.
"Eliza insistiu para vir para Minas com a gente. Eu falei que depositaria o dinheiro, mas ela não confiava. Ela tinha medo, porque eu tive um funcionário que não arcava com os compromissos, por isso convidei o Luiz Henrique para trabalhar para mim", relatou.
4 de março de 2013 - Empresário André Luiz faz protesto em defesa das mulheres na frente do Fórum de Contagem (MG), onde começa nesta segunda-feira o julgamento do goleiro Bruno Fernandes e da ex-mulher dele, Dayanne do Carmo
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Estrutura montada no entorno do Fórum de Contagem para o julgamento
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Advogado de Bola, Ércio Quaresma, foi protocolar pedido para troca de testemunha no julgamento de seu cliente, marcado para 22 de abril
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Ex-mulher de Bruno, Dayanne do Carmo chega ao Fórum de Contagem para o seu julgamento e do goleiro
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Dayanne do Carmo não quis se pronunciar antes do início de seu julgamento
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Dayanne será julgada pelos crimes de sequestro e cárcere privado do menino Bruninho, que Eliza afirmava ser filho do goleiro
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Atual mulher de Bruno, a dentista Ingrid Oliveira, chega para acompanhar do julgamento do goleiro
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Ingrid na chegada ao Fórum de Contagem, em Minas Gerais
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Noiva do goleiro irá acompanhar o julgamento de Bruno
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Mulher com o corpo todo pintado de vermelho protesta em frente ao Fórum de Contagem
Foto: Cirilo Junior / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Gilmara Oliveira protesta contra a violência contra a mulher
Foto: Cirilo Junior / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza, chega para acompanhar o julgamento
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Mãe de Eliza Samudio irá acompanhar o julgamento de Eliza no Fórum de Contagem (MG)
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março - Antes do intervalo para o almoço, Bruno se manteve de cabeça baixa
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março - Goleiro ficou lendo a Bíblia durante o tempo que esteve no plenário, antes do intervalo do almoço
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março - Ingrid, atual mulher de Bruno, disse que o goleiro estava muito desesperado hoje
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março - Tribunal do Júri iniciou nesta segunda-feira o julgamento de Bruno e da ex-mulher Dayanne
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março - Dayanne demonstrou tranquilidade durante o tempo em que permaneceu no banco dos réus
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março - A ex-mulher de Bruno chegou a sorrir em alguns momentos no tribunal
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março - Julgamento de Bruno e da ex-mulher Dayanne do Carmo começou nesta segunda-feira no Fórum de Contagem (MG)
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
4 de março - Início do julgamento foi tumultuado, com troca de farpas entre defesa e acusação
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
4 de março - Definida por sorteio, júri ficou composto por cinco mulheres e dois homens
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
4 de março - Ex-mulher de Bruno, Dayanne do Carmo, no plenário
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
4 de março - Dayanne do Carmo demonstrou tranquilidade e, em alguns momentos, até sorriu
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
4 de março - Sentado no banco dos réus, goleiro Bruno chora e seca as lágrimas com lenço dado por um advogado
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março - Bruno ficou a maior parte do tempo de cabeça baixa, lendo passagens da Bíblia
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
4 de março - Bruno é acusado de homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
4 de março - Atual mulher de Bruno disse que o goleiro estava desesperado nesta segunda-feira
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
4 de março - Dayanne é acusada de sequestro e cárcere privado do filho de Eliza Samudio
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
4 de março - Bruno de semblante fechado no início de seu julgamento
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
4 de março - Bruno e a ex-mulher Dayanne do Carmo estão sendo julgados juntos em Contagem
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
4 de março - Dayanne do Carmo pode pegar até cinco anos de prisão pelas acusações
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
4 de março O advogado Lúcio Adolfo, da defesa de Bruno, durante o primeiro dia do julgamento
Foto: Marcelo Albert / TJMG / Divulgação
4 de março - Segurança no Fórum de Contagem foi reforçada durante o julgamento
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
4 de março - Previsão é que julgamento de Bruno e Dayanne termine somente na sexta-feira
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
4 de março - Promotor Henry Wagner Vasconcelos concede entrevista ao final do primeiro dia de julgamento
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
5 de março - Delegado Edson Moreira, que chefiou as investigações na época do crime, acredita que Bruno deve confessar
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
5 de março - Atual mulher de Bruno, Ingrid Oliveira negou nesta terça que exista acordo para o goleiro confessar
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
5 de março - "Ele não é essa figura que criaram", afirmou Ingrid sobre Bruno, na chegada para o 2º dia de julgamento
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
5 de março - Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza, chega para o 2º dia de julgamento
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
5 de março - Segundo dia do julgamento do goleiro Bruno e sua ex-mulher Dayanne do Carmo começou por volta das 9h20
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5 de março - Assim como no primeiro dia, Bruno manteve o semblante fechado no plenário
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5 de março - Júri continua com o depoimento das testemunhas nesse segundo dia
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5 de março - Dayanne do Carmo mostra tranquilidade no plenário do Fórum de Contagem (MG)
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5 de março - Dayanne durante o segundo dia de julgamento
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5 de março - Expectativa é que julgamento seja encerrado nesta quarta-feira
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5 de março - Célia Aparecida, prima do goleiro Bruno, presta depoimento, arrolada pela defesa de Dayanne
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5 de março - Bruno e Dayanne lado a lado no banco dos réus
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5 de março - Bruno conversa com advogado Lúcio Adolfo no plenário
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5 de março - Goleiro Bruno conversa durante o segundo dia de julgamento
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5 de março Bruno abraça a prima, Célia Aparecida, após o depoimento dela em defesa do réu
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5 de março O goleiro cumprimenta a prima, que foi testemunha de defesa no julgamento
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5 de março Dayanne do Carmo cobre o rosto com as mãos durante o segundo dia de julgamento
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5 de março Bruno é acusado de homicídio, sequestro e cárcere privado; Dayanne, de sequestro e cárcere privado
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
5 de março - Bruno e Dayanne Rodrigues acompanham a exibição dos vídeos
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
5 de março - Bruno e Dayanne assistem aos vídeos junto com os presentes
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5 de março - Acusação exibe vídeos no plenário
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5 de março - O goleiro cabisbaixo durante seu julgamento
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
5 de março - O promotor Henry Vasconcelos interroga Dayanne Rodrigues
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
5 de março - O promotor Henry Vasconcelos interroga Dayanne Rodrigues
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
5 de março - Advogados conversam durante o julgamento
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
5 de março - A juíza Marixa Fabiane
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
5 de março - Dayanne contou detalhes da convivência com Eliza e Bruninho no sítio de Bruno
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5 de março - A ex-mulher do atleta depõe
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
5 de março - O goleiro foi levado de volta à penitenciária assim que o interrogatório de Dayanne começou
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março - Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio, chega ao Fórum de Contagem (MG) para o terceiro dia do julgamento de Bruno
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
6 de março O advogado José Arteiro, assistente da acusação, chega ao Fórum de Contagem para o 3º dia do julgamento
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
6 de março O goleiro Bruno Fernandes é interrogado no terceiro dia de seu julgamento pela morte de Eliza Samudio
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março O goleiro Bruno Fernandes é interrogado no terceiro dia de seu julgamento pela morte de Eliza Samudio
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março O goleiro Bruno Fernandes é interrogado no terceiro dia de seu julgamento pela morte de Eliza Samudio
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março - O goleiro Bruno chora durante seu julgamento no Fórum de Contagem (MG)
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março - O goleiro Bruno chora durante seu julgamento no Fórum de Contagem (MG)
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março - O goleiro Bruno chora durante seu julgamento no Fórum de Contagem (MG)
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
7 de março O goleiro Bruno Fernandes e a ex-mulher dele, Dayanne do Carmo, aguardam o início do 4º dia do julgamento
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra
7 de março O goleiro Bruno Fernandes e a ex-mulher dele, Dayanne do Carmo, aguardam o início do 4º dia do julgamento
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra
7 de março O goleiro Bruno Fernandes e a ex-mulher dele, Dayanne do Carmo, aguardam o início do 4º dia do julgamento
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra
7 de março O goleiro Bruno Fernandes e a ex-mulher dele, Dayanne do Carmo, aguardam o início do 4º dia do julgamento
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra
7 de março Ingrid Calheiros, mulher de Bruno, espera o início da audiência
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra
7 de março A juíza Marixa Fabiane Rodrigues conversa com os advogados antes de começar a audiência
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra
7 de março - Ex-mulher do atleta, Dayanne Rodrigues também foi ouvida novamente
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
7 de março - Na quarta-feira, interrogatório de Bruno durou quase oito horas. Nesta quinta-feira, atleta voltou a ser ouvido
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
7 de março - Assim como na quarta-feira, jogador passou boa parte do tempo de cabeça baixa
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
7 de março - Bruno presta novo depoimento no quarto dia do julgamento no Fórum de Contagem (MG)
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
7 de março - A advogada Maria Lucia Borges Gomes, assistente de acusação, afirmou que falava em nome do filho de Eliza, 'que quase teve sua vida ceivada'
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
7 de março - José Arteiro, que também atua como assistente de acusação, afirmou que Bruno renunciou à sua carreira quando cometeu o crime
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
7 de março - Promotor José Henry pediu a condenação de Bruno e a absolvição de sua ex-mulher Dayanne Rodrigues
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
7 de março - Segundo o promotor, Dayanne foi coagida por Bruno e pelo ex-policial José Lauriano, o Zezé
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
7 de março - Bruno Fernandes durante debate entre acusação e defesa
Foto: Marcelo Albert / TJMG / Divulgação
7 de março - O promotor Henry Vasconcelos, durante o debate entre acusação e defesa
Foto: Marcelo Albert / TJMG / Divulgação
7 de março - O promotor Henry Vasconcelos, durante o debate entre acusação e defesa
Foto: Marcelo Albert / TJMG / Divulgação
7 de março - Local reservado para os sete jurados
Foto: Marcelo Albert / TJMG / Divulgação
7 de março - O advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, durante o debate entre acusação e defesa
Foto: Marcelo Albert / TJMG / Divulgação
7 de março - O advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, durante o debate entre acusação e defesa
Foto: Marcelo Albert / TJMG / Divulgação
7 de março - O advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, durante o debate entre acusação e defesa
Foto: Marcelo Albert / TJMG / Divulgação
7 de março - Bruno Fernandes durante debate entre acusação e defesa
Foto: Marcelo Albert / TJMG / Divulgação
8 de março A juíza Marixa Fabiane Rodrigues lê a sentença de Bruno: 22 anos e três meses de prisão. Dezessete anos e seis meses devem ser cumpridos em regime fechado. Porém, ele poderá pedir o relaxamento da pena após cumprir 2/5 desse total, que equivalem a sete anos - como o ex-goleiro já permaneceu em cárcere por dois anos e oito meses, ele pode ficar preso até 2017
Foto: Marcelo Albert / TJMG / Divulgação
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Logo após, Bruno explicou detalhadamente a viagem para Minas Gerais. Depois, ele falou do crime. De acordo com o atleta, Eliza deixou o sítio no dia 10 de junho dizendo que faria uma viagem para São Paulo. Segundo o atleta, Macarrão foi levar a ex-modelo para um ponto de táxi. Porém, poucas horas depois, eles voltaram no veículo EcoSport com Bruninho. "Eu não entendi e perguntei ao Macarrão. O Jorge me falou o que tinha acontecido", disse Bruno, neste momento chorando bastante.
"O Jorge me contou que eles encontraram com um homem (Bola) próximo ao Mineirão. Depois, eles foram para Vespasiano, e lá um homem perguntou se a Eliza usava drogas. Ele deu uma gravata nela. Depois, esquartejou e jogou pedaços para os cachorros", afirmou. Foi a primeira vez que o ex-atleta citou Bola no processo.
Após Bruno passar mais detalhes da viagem de volta para o Rio e de como se comportou após saber da morte da modelo, a palavra foi passada ao promotor Henry Vasconcelos. O atleta, no entanto, não respondeu os questionamentos da acusação.
O advogado de Bola, Ércio Quaresma, começou então seu trabalho. Bruno, porém, também não quis responder as perguntas do defensor e, inclusive, se retirou do plenário. Logo após, algumas perguntas pontuais dos jurados foram respondidas. A juíza encerrou os trabalhos por volta das 20h20 e determinou que Bruno retornasse para a penitenciária Nelson Hungria.
Nesta quinta-feira, o goleiro terá o resultado do julgamento. Às 9h, defesa e acusação farão os debates e, depois, a sentença será divulgada pela juíza.
O caso Bruno
Eliza Samudio desapareceu no dia 4 de junho de 2010 após ter saído do Rio de Janeiro para ir a Minas Gerais a convite de Bruno. Vinte dias depois a polícia recebeu denúncias anônimas de que Eliza havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. O filho de Eliza, então com quatro meses, teria sido levado pela mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues. O menino foi achado posteriormente na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves.
Conheça as acusações e penas máximas possíveis contra os réus
Réu
Acusações
Pena máxima
Bruno
Homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio
41 anos
Dayanne
Sequestro e cárcere privado do filho de Eliza Samudio
5 anos
Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza, um motorista de ônibus denunciou o primo do goleiro como participante do crime. Apreendido, jovem de 17 anos relatou à polícia que a ex-amante de Bruno foi mantida em cativeiro e executada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, que a estrangulou e esquartejou seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais para seus cães.
No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Pouco depois, Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha Elenilson Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também foram presos por envolvimento no crime.
No dia 30 de julho, a Polícia de Minas Gerais indiciou todos pelo sequestro e morte de Eliza, sendo que Bruno foi apontado como mandante e executor do crime. No início de dezembro, Bruno e Macarrão foram condenados pelo sequestro e agressão a Eliza, em outubro de 2009, pela Justiça do Rio. O goleiro pegou quatro anos e seis meses de prisão.
Em 17 de dezembro, a Justiça mineira decidiu que Bruno, Macarrão, Sérgio Rosa Sales e Bola seriam levados a júri popular por homicídio triplamente qualificado, sendo que o último responderá também por ocultação de cadáver. Dayanne, Fernanda, Elenilson e Wemerson responderiam por sequestro e cárcere privado.
No dia 19 de novembro de 2012, foi dado início ao julgamento de Bruno, Bola, Macarrão, Dayanne e Fernanda. Dois dias depois, após mudanças na defesa do goleiro, o tribunal decidiu desmembrar o processo. O júri condenou Macarrão, a 15 anos de prisão, e Fernanda Gomes de Castro, a cinco anos. O julgamento de Bruno e de Dayane Rodrigues do Carmo, ex-mulher do goleiro e acusada de ser cúmplice no crime, foi remarcado para 4 de março de 2013. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que é acusado como autor do homicídio, teve o júri marcado para abril de 2013.