Condenado pela morte de sua ex-amante Eliza Samudio e pelo sequestro de seu filho Bruninho, o ex-goleiro Bruno Fernandes, que pegou 22 anos e 3 meses de prisão, desmaiou e levou um tombo dentro de sua cela, na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. No acidente, ele machucou a cabeça e precisou ser atendido por profissionais de saúde da unidade prisional. A hipótese de tentativa de suicídio não está descartada, já que no último domingo ele ingeriu remédios não receitados e passou mal.
De acordo com nota oficial da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), por volta das 21h do último domingo Bruno sentiu um mal estar e foi atendido na enfermaria da penitenciária, onde foi constatado que ele tomou os remédios Clonazepam e Diazepam. Apesar do ocorrido, a Suapi não confirma a hipótese de tentativa suicídio e afirma que um procedimento foi instaurado para apurar como os medicamentos chegaram até o detento.
4 de março - Júri do goleiro Bruno atraiu a atenção da mídia e de manifestantes como o empresário André Luiz, famoso por acompanhar grandes julgamentos no País
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março - Mulher pinta o corpo de vermelho durante protesto pela morte de Eliza, em frente ao Fórum de Contagem (MG)
Foto: Cirilo Junior / Terra
4 de março - Como respondia ao processo em liberdade, Dayanne Rodrigues, ex-mulher de Bruno, chegou ao Fórum de Contagem pela porta da frente, provocando tumulto no primeiro dia do julgamento
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março - O primeiro dia do julgamento teve a definição dos jurados - cinco mulheres e dois homens
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
4 de março - Durante boa parte do primeiro dia do julgamento, Bruno segurou uam bíblia em suas mãos. Em determinado momento, o goleiro chorou e recebeu das mãos de um dos advogados um lenço para enxugar as lágrimas
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março - Satisfeito com o primeiro dia do julgamento, o advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, excluiu qualquer possibilidade de acordo entre defesa e acusação. "Eu sou contra. O José Arteiro (advogado da família de Eliza e assistente da acusação) veio tentar um acordo, mas eu disse não"
Foto: Marcelo Albert/TJ-MG / Divulgação
5 de março - O vereador Edson Moreira (PTN), delegado que chefiou as investigações sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, chega ao Fórum de Contagem para o segundo dia do julgamento de Bruno. Segundo Moreira, Bruno tinha medo de entregar o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, "porque o Bola vai ter que contar onde está o corpo e aí acabou"
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
5 de março - Bruno e Dayanne demonstram cansaço no segundo dia de julgamento
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
5 de março - Bruno recebe o abraço da prima, Célia Aparecida, após o depoimento dela em defesa dos réus
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
5 de março - A ré Dayanne Rodrigues é interrogada no segundo dia do julgamento pelo promotor Henry Wagner
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
5 de março - Ao ser interrogada, Dayanne contou que encontrou Eliza no sítio de Bruno e conversou com a modelo. Ela negou os crimes pelos quais era acusada - sequestro e cárcere privado de Bruno Samudio, filho de Eliza e Bruno e disse que o atleta pediu para ela e as filhas saírem da propriedade para a proteção da família
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
6 de março - A mãe de Eliza Samudio, Sônia de Fátima Moura, chega ao Fórum de Contagem para o terceiro dia do julgamento. "Tenho esperança de que ele fale, sim, que ele diga toda a verdade", falou na entrada, a respeito do aguardado depoimento de Bruno
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
6 de março - Bruno chora durante interrogatório. "Excelência, como mandante dos fatos, não é verdade. Mas, de certa forma, eu me sinto culpado", afirmou Bruno, no início de seu depoimento. "Eu não sabia que ela seria executada. Eu não mandei, mas aceitei", disse
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
6 de março - Bruno dá detalhes da noite em que Eliza foi morta: "Acho que ela iria de avião, mas não deixou claro. Por volta de umas 23h, retornaram Luiz Henrique, Jorge e o Bruninho. Nesta hora eu estava na cozinha, onde fazíamos festa. Eles desceram do carro e o Jorge estava muito assustado. O Macarrão também estava, mas estava mais tranquilo. Perguntei por que a criança estava com eles, chorando. Eu perguntei onde a Eliza estava. 'Pelo amor de Deus, o que vocês fizeram com ela?'. O Macarrão disse: 'eu resolvi o problema que tanto te atormentava'"
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
6 de março - No interrogatório, Bruno afirmou que a morte de Eliza foi planejada por Macarrão, mas que se sentia culpado por não ter impedido. "O Macarrão afirmou que o tormento tinha acabado, que resolveu tudo. O Macarrão disse que ela estava atrapalhando demais, excelência. Naquele momento eu senti medo. Eu perguntei ao Macarrão 'pra que isso?'"
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6 de março - "O Jorge me contou que eles encontraram com um homem (Bola) próximo ao Mineirão. Depois, eles foram para Vespasiano, e lá um homem perguntou se a Eliza usava drogas. Ele deu uma gravata nela. Depois, esquartejou e jogou pedaços para os cachorros". Foi a primeira vez que Bruno citou Bola no processo
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
6 de março - Advogado Ércio Quaresma, que defende Bola, foi autorizado a fazer questionamentos a Bruno. Porém, como o jogador se negou a respondê-los e foi autorizado a deixar o plenário, Quaresma fez perguntas diante de uma cadeira vazia
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7 de março - No quarto dia do julgamento, Dayanne Rodrigues presta novo depoimento
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
7 de março - Bruno também presta novo depoimento. "Vi a repercussão na imprensa considerando que ele não tinha confessado. Falei com ele, que a juíza precisava de elementos completos. Perguntei se ele tinha ciência da morte iminente da Eliza, e ele me respondeu que sim. Orientei para que ele prestasse mais esclarecimentos", afirmou o advogado Lúcio Adolfo
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7 de março - Nas considerações finais, promotor Henry Wagner pede a condenação pela pena máxima de Bruno e a absolvição de Dayanne. Segundo o promotor, Dayanne foi constrangida por Bruno e obrigada a cuidar do filho de Eliza
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7 de março - Apresentando extratos de ligações telefônicas de Bruno, promotor expôs a movimentação de Bola e Macarrão na noite do crime
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7 de março - Pouco antes de conhecer seu destino, Bruno demonstrou bastante nervosismo no Fórum de Contagem
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8 de março - A juíza Marixa Fabiane Rodrigues lê a sentença de Bruno: 22 anos e três meses de prisão. Dezessete anos e seis meses devem ser cumpridos em regime fechado. Porém, ele poderá pedir o relaxamento da pena após cumprir 2/5 desse total, que equivalem a sete anos - como o ex-goleiro já permaneceu em cárcere por dois anos e oito meses, ele pode ficar preso até 2017. Dayanne é absolvida
Foto: Marcelo Albert/TJ-MG / Divulgação
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O advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, garantiu que qualquer possibilidade de o goleiro tentar se matar está descartada. Ele explicou ainda que o goleiro está tranquilo e quer cumprir corretamente sua pena.
Banho de sol
Após problemas com outros detentos da unidade prisional, o goleiro Bruno perdeu o direito ao banho de sol. Quase um mês depois, ele pode voltar a sair, porém, ainda não está liberado para trabalhar. As visitas, que também estavam proibidas, foram liberadas.
O caso Bruno
Eliza Samudio desapareceu no dia 4 de junho de 2010 após ter saído do Rio de Janeiro para ir a Minas Gerais a convite de Bruno. Vinte dias depois a polícia recebeu denúncias anônimas de que Eliza havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. O filho de Eliza, então com quatro meses, teria sido levado pela mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues. O menino foi achado posteriormente na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves.
No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Pouco depois, Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha Elenilson Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também foram presos por envolvimento no crime. Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza, um motorista de ônibus denunciou o primo do goleiro como participante do crime. Apreendido, jovem de 17 anos relatou à polícia que a ex-amante de Bruno foi mantida em cativeiro e executada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, que a estrangulou e esquartejou seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais para seus cães.
No dia 30 de julho, a Polícia de Minas Gerais indiciou todos pelo sequestro e morte de Eliza, sendo que Bruno foi apontado como mandante e executor do crime. No início de dezembro, Bruno e Macarrão foram condenados pelo sequestro e agressão a Eliza, em outubro de 2009, pela Justiça do Rio. O goleiro pegou quatro anos e seis meses de prisão.
Em 17 de dezembro, a Justiça mineira decidiu que Bruno, Macarrão, Sérgio Rosa Sales e Bola seriam levados a júri popular por homicídio triplamente qualificado, sendo que o último responderá também por ocultação de cadáver. Dayanne, Fernanda, Elenilson e Wemerson responderiam por sequestro e cárcere privado.
No dia 19 de novembro de 2012, foi dado início ao julgamento de Bruno, Bola, Macarrão, Dayanne e Fernanda. Dois dias depois, após mudanças na defesa do goleiro, o tribunal decidiu desmembrar o processo. O júri condenou Macarrão, a 15 anos de prisão, e Fernanda Gomes de Castro, a cinco anos. No dia 8 de março de 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão, dos quais 17 anos e seis meses terão de ser cumpridos em regime fechado. Dayanne Rodrigues do Carmo, ex-mulher do goleiro e acusada de ser cúmplice no crime, foi absolvida. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que é acusado como autor do homicídio, teve o júri marcado para abril de 2013.
4 de março de 2013 - Empresário André Luiz faz protesto em defesa das mulheres na frente do Fórum de Contagem (MG), onde começa nesta segunda-feira o julgamento do goleiro Bruno Fernandes e da ex-mulher dele, Dayanne do Carmo
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Estrutura montada no entorno do Fórum de Contagem para o julgamento
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Advogado de Bola, Ércio Quaresma, foi protocolar pedido para troca de testemunha no julgamento de seu cliente, marcado para 22 de abril
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Ex-mulher de Bruno, Dayanne do Carmo chega ao Fórum de Contagem para o seu julgamento e do goleiro
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Dayanne do Carmo não quis se pronunciar antes do início de seu julgamento
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Dayanne será julgada pelos crimes de sequestro e cárcere privado do menino Bruninho, que Eliza afirmava ser filho do goleiro
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Atual mulher de Bruno, a dentista Ingrid Oliveira, chega para acompanhar do julgamento do goleiro
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Ingrid na chegada ao Fórum de Contagem, em Minas Gerais
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Noiva do goleiro irá acompanhar o julgamento de Bruno
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Mulher com o corpo todo pintado de vermelho protesta em frente ao Fórum de Contagem
Foto: Cirilo Junior / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Gilmara Oliveira protesta contra a violência contra a mulher
Foto: Cirilo Junior / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza, chega para acompanhar o julgamento
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março de 2013 - Mãe de Eliza Samudio irá acompanhar o julgamento de Eliza no Fórum de Contagem (MG)
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março - Antes do intervalo para o almoço, Bruno se manteve de cabeça baixa
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março - Goleiro ficou lendo a Bíblia durante o tempo que esteve no plenário, antes do intervalo do almoço
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março - Ingrid, atual mulher de Bruno, disse que o goleiro estava muito desesperado hoje
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março - Tribunal do Júri iniciou nesta segunda-feira o julgamento de Bruno e da ex-mulher Dayanne
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março - Dayanne demonstrou tranquilidade durante o tempo em que permaneceu no banco dos réus
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março - A ex-mulher de Bruno chegou a sorrir em alguns momentos no tribunal
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março - Julgamento de Bruno e da ex-mulher Dayanne do Carmo começou nesta segunda-feira no Fórum de Contagem (MG)
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4 de março - Início do julgamento foi tumultuado, com troca de farpas entre defesa e acusação
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4 de março - Definida por sorteio, júri ficou composto por cinco mulheres e dois homens
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4 de março - Ex-mulher de Bruno, Dayanne do Carmo, no plenário
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4 de março - Dayanne do Carmo demonstrou tranquilidade e, em alguns momentos, até sorriu
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
4 de março - Sentado no banco dos réus, goleiro Bruno chora e seca as lágrimas com lenço dado por um advogado
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
4 de março - Bruno ficou a maior parte do tempo de cabeça baixa, lendo passagens da Bíblia
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
4 de março - Bruno é acusado de homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
4 de março - Atual mulher de Bruno disse que o goleiro estava desesperado nesta segunda-feira
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4 de março - Dayanne é acusada de sequestro e cárcere privado do filho de Eliza Samudio
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4 de março - Bruno de semblante fechado no início de seu julgamento
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4 de março - Bruno e a ex-mulher Dayanne do Carmo estão sendo julgados juntos em Contagem
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4 de março - Dayanne do Carmo pode pegar até cinco anos de prisão pelas acusações
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4 de março O advogado Lúcio Adolfo, da defesa de Bruno, durante o primeiro dia do julgamento
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4 de março - Segurança no Fórum de Contagem foi reforçada durante o julgamento
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4 de março - Previsão é que julgamento de Bruno e Dayanne termine somente na sexta-feira
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4 de março - Promotor Henry Wagner Vasconcelos concede entrevista ao final do primeiro dia de julgamento
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5 de março - Delegado Edson Moreira, que chefiou as investigações na época do crime, acredita que Bruno deve confessar
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5 de março - Atual mulher de Bruno, Ingrid Oliveira negou nesta terça que exista acordo para o goleiro confessar
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5 de março - "Ele não é essa figura que criaram", afirmou Ingrid sobre Bruno, na chegada para o 2º dia de julgamento
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5 de março - Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza, chega para o 2º dia de julgamento
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5 de março - Segundo dia do julgamento do goleiro Bruno e sua ex-mulher Dayanne do Carmo começou por volta das 9h20
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5 de março - Assim como no primeiro dia, Bruno manteve o semblante fechado no plenário
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5 de março - Júri continua com o depoimento das testemunhas nesse segundo dia
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5 de março - Dayanne do Carmo mostra tranquilidade no plenário do Fórum de Contagem (MG)
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5 de março - Dayanne durante o segundo dia de julgamento
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5 de março - Expectativa é que julgamento seja encerrado nesta quarta-feira
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5 de março - Célia Aparecida, prima do goleiro Bruno, presta depoimento, arrolada pela defesa de Dayanne
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5 de março - Bruno e Dayanne lado a lado no banco dos réus
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5 de março - Bruno conversa com advogado Lúcio Adolfo no plenário
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5 de março - Goleiro Bruno conversa durante o segundo dia de julgamento
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5 de março Bruno abraça a prima, Célia Aparecida, após o depoimento dela em defesa do réu
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5 de março O goleiro cumprimenta a prima, que foi testemunha de defesa no julgamento
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5 de março Dayanne do Carmo cobre o rosto com as mãos durante o segundo dia de julgamento
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5 de março Bruno é acusado de homicídio, sequestro e cárcere privado; Dayanne, de sequestro e cárcere privado
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5 de março - Bruno e Dayanne Rodrigues acompanham a exibição dos vídeos
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5 de março - Bruno e Dayanne assistem aos vídeos junto com os presentes
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5 de março - Acusação exibe vídeos no plenário
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5 de março - O goleiro cabisbaixo durante seu julgamento
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5 de março - O promotor Henry Vasconcelos interroga Dayanne Rodrigues
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5 de março - O promotor Henry Vasconcelos interroga Dayanne Rodrigues
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5 de março - Advogados conversam durante o julgamento
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5 de março - A juíza Marixa Fabiane
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5 de março - Dayanne contou detalhes da convivência com Eliza e Bruninho no sítio de Bruno
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5 de março - A ex-mulher do atleta depõe
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5 de março - O goleiro foi levado de volta à penitenciária assim que o interrogatório de Dayanne começou
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6 de março - Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio, chega ao Fórum de Contagem (MG) para o terceiro dia do julgamento de Bruno
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6 de março O advogado José Arteiro, assistente da acusação, chega ao Fórum de Contagem para o 3º dia do julgamento
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
6 de março O goleiro Bruno Fernandes é interrogado no terceiro dia de seu julgamento pela morte de Eliza Samudio
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março O goleiro Bruno Fernandes é interrogado no terceiro dia de seu julgamento pela morte de Eliza Samudio
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março O goleiro Bruno Fernandes é interrogado no terceiro dia de seu julgamento pela morte de Eliza Samudio
Foto: Renata Caldeira / TJMG / Divulgação
6 de março - O goleiro Bruno chora durante seu julgamento no Fórum de Contagem (MG)
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6 de março - O goleiro Bruno chora durante seu julgamento no Fórum de Contagem (MG)
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6 de março - O goleiro Bruno chora durante seu julgamento no Fórum de Contagem (MG)
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6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
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6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
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6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
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6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
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6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
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6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
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6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
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6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
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6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
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6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
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6 de março - Julgamento do goleiro Bruno e da ex-mulher do atleta Dayanne Rodrigues
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7 de março O goleiro Bruno Fernandes e a ex-mulher dele, Dayanne do Carmo, aguardam o início do 4º dia do julgamento
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra
7 de março O goleiro Bruno Fernandes e a ex-mulher dele, Dayanne do Carmo, aguardam o início do 4º dia do julgamento
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra
7 de março O goleiro Bruno Fernandes e a ex-mulher dele, Dayanne do Carmo, aguardam o início do 4º dia do julgamento
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra
7 de março O goleiro Bruno Fernandes e a ex-mulher dele, Dayanne do Carmo, aguardam o início do 4º dia do julgamento
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra
7 de março Ingrid Calheiros, mulher de Bruno, espera o início da audiência
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra
7 de março A juíza Marixa Fabiane Rodrigues conversa com os advogados antes de começar a audiência
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra
7 de março - Ex-mulher do atleta, Dayanne Rodrigues também foi ouvida novamente
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7 de março - Na quarta-feira, interrogatório de Bruno durou quase oito horas. Nesta quinta-feira, atleta voltou a ser ouvido
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7 de março - Assim como na quarta-feira, jogador passou boa parte do tempo de cabeça baixa
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7 de março - Bruno presta novo depoimento no quarto dia do julgamento no Fórum de Contagem (MG)
Foto: Renata Caldeira/TJ-MG / Divulgação
7 de março - A advogada Maria Lucia Borges Gomes, assistente de acusação, afirmou que falava em nome do filho de Eliza, 'que quase teve sua vida ceivada'
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7 de março - José Arteiro, que também atua como assistente de acusação, afirmou que Bruno renunciou à sua carreira quando cometeu o crime
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7 de março - Promotor José Henry pediu a condenação de Bruno e a absolvição de sua ex-mulher Dayanne Rodrigues
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7 de março - Segundo o promotor, Dayanne foi coagida por Bruno e pelo ex-policial José Lauriano, o Zezé
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7 de março - Bruno Fernandes durante debate entre acusação e defesa
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7 de março - O promotor Henry Vasconcelos, durante o debate entre acusação e defesa
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7 de março - O promotor Henry Vasconcelos, durante o debate entre acusação e defesa
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7 de março - Local reservado para os sete jurados
Foto: Marcelo Albert / TJMG / Divulgação
7 de março - O advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, durante o debate entre acusação e defesa
Foto: Marcelo Albert / TJMG / Divulgação
7 de março - O advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, durante o debate entre acusação e defesa
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7 de março - O advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, durante o debate entre acusação e defesa
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7 de março - Bruno Fernandes durante debate entre acusação e defesa
Foto: Marcelo Albert / TJMG / Divulgação
8 de março A juíza Marixa Fabiane Rodrigues lê a sentença de Bruno: 22 anos e três meses de prisão. Dezessete anos e seis meses devem ser cumpridos em regime fechado. Porém, ele poderá pedir o relaxamento da pena após cumprir 2/5 desse total, que equivalem a sete anos - como o ex-goleiro já permaneceu em cárcere por dois anos e oito meses, ele pode ficar preso até 2017