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Polícia

Caso Friboi: filho que depôs contra a mãe diz que não esperava confissão

Giselma Campos Magalhães manteve a tese de que não teve qualquer participação na morte do ex-marido Humberto Campos Magalhães

26 set 2013 - 22h06
(atualizado às 22h14)
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<p>Carlos Eduardo afirmou que não esperava que sua mãe, acusada da morte do diretor da Friboi, confessasse o crime</p>
Carlos Eduardo afirmou que não esperava que sua mãe, acusada da morte do diretor da Friboi, confessasse o crime
Foto: Alice Vergueiro / Futura Press

Nas mais de três horas em que Giselma Campos Magalhães foi interrogada, sob a acusação de ser a mandante da morte de seu ex-marido, o diretor da Friboi Humberto de Campos Magalhães, em dezembro de 2008, ela sustentou que não teve qualquer participação na morte dele. De acordo com a acusação, ela contratou seu irmão, Kairon Vaufer Alves, para encontrar alguém que matasse Humberto, já que ele disse que não teria coragem para fazer isso.

Ao fim do interrogatório, ela foi colocada frente a frente com o irmão, que a acusou de ser a mandante do crime. Olhando um para o outro, Alves afirmou que confirmava o seu depoimento. Ela, por sua vez, disse que ele estava mentindo.

O filho mais novo do casal, Carlos Eduardo Campos Magalhães, afirmou que em nenhum momento esperava que a mãe confessasse o crime. "Essa seria a única forma de eu voltar a ter respeito por ela”, disse.

O promotor José Carlos Cosenzo afirmou que vai pedir a prisão da ré, já que ela está solta por conta de uma liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após cumprir um ano e cinco meses de prisão.

"Todos os outros estão presos. É natural que ela seja presa também. Estou fundamentando o pedido, que será analisado pela juíza", afirmou.

Segundo ele, Giselma não tem endereço físico em São Paulo, ameaçou as testemunhas e pode fugir, já que chegou a dizer ao filho que não ficaria um dia presa.

De acordo com Mauro Nacif, advogado de Giselma, a dúvida deve prevalecer em relação à ré. "Ela cometeu algumas coisas graves, mas não há provas de que foi ela quem arquitetou o crime.”

Como foi o assassinato

Na noite do crime, Magalhães havia saído com seu Mercedes-Benz até a rua Alfenas, próximo à sua casa, após receber um telefonema - do telefone celular de seu filho - dizendo que ele teria passado mal e estaria ali. Um morador do local, em depoimento à polícia, disse que o executivo tocou a campainha de sua casa várias vezes. Quando atendeu, Magalhães contou a ele que tinha recebido uma ligação dizendo que seu filho estaria ali e havia uma criança chorando naquela casa - o que, segundo a polícia, seria uma espécie de senha combinada previamente com alguém.

O morador, que nada tinha a ver com o combinado, disse que não havia nenhuma criança chorando no local. Depois, observou o executivo caminhar até o carro, onde um motoqueiro o esperava. Após uma breve conversa com Magalhães, o motoqueiro atirou nele e fugiu. Na época, a polícia disse que a senha poderia ter sido uma armadilha dos bandidos para checar se a vítima estava com proteção policial.

O 5º Tribunal do Júri de São Paulo condenou Paulo dos Santos e Osmar Gonzaga Lima à pena de 20 anos de prisão em regime fechado.

Fonte: Terra
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