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Polícia

Caso PC Farias: Badan Palhares será ouvido no julgamento nesta quarta

8 mai 2013 - 06h07
(atualizado em 9/5/2013 às 10h00)
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Advogado explica "demora" para julgamento do caso PC Farias:

O perito Badan Palhares será ouvido nesta quarta-feira pelo juiz Maurício Breda, da 8ª Vara Criminal, durante o julgamento dos acusados de envolvimento no assassinato de Paulo César Farias, conhecido como PC Farias, e da namorada, Suzana Marcolino. Palhares não foi convocado como testemunha, mas para prestar informações. Seis testemunhas devem ser ouvidas no terceiro dia do julgamento, que deve retomado às 8h.

Comerciante lembra como vendeu arma para Suzana Marcolino:

Ontem, falaram 12 testemunhas, incluindo um dos irmãos de PC, o ex-deputado Augusto César Farias, que chegou a ser apontado como mandante do crime no início do inquérito. Também foi ouvida Milane Valente, ex-namorada de Augusto. A sessão foi encerrada às 19h15. 

Irmão de PC Farias conta como foi jantar antes do crime:

Na segunda-feira, prestaram depoimento duas testemunhas: o caseiro da casa de praia onde o empresário foi morto, Leonino Carvalho, e o garçom Genival da Silva França, que serviu a última refeição do casal. Ao longo de todo julgamento, que deve terminar na sexta-feira, serão ouvidas 25 testemunhas, entre acusação e defesa. 

Dantas: PC terminaria com Suzana no final de semana do crime:

Os réus são Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva, policiais militares que trabalhavam como seguranças de PC. O Ministério Público pede a condenação dos quatro por homicídio qualificado. Segundo a tese do promotor Marcos Mousinho, os quatro participaram do crime, no mínimo, por omissão, uma vez que deveriam garantir a integridade do empresário. A promotoria tenta desmontar a tese de crime passional, em que Suzana teria matado PC e se suicidado em seguida.

"PC era um verdadeiro cavalheiro", conta Milane:

O caso

Os policiais militares Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva trabalhavam como seguranças de PC Farias e são  acusados de homicídio qualificado por omissão. Paulo César Farias e Suzana Marcolino foram assassinados na madrugada do dia 23 de junho de 1996, em uma casa de praia em Guaxuma. À época, o empresário respondia a vários processos e estava em liberdade condicional. Ele era acusado dos crimes de sonegação de impostos, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito. A morte de PC Farias chegou a ser investigada como queima de arquivo, já que a polícia suspeitou que o ex-tesoureiro poderia revelar nomes de outras pessoas que teriam participação nos mesmos ilícitos.

Suzana se dizia ciumenta e explosiva, fala testemunha:

Entretanto, a primeira versão do caso, que foi apresentada pelo delegado Cícero Torres e pelo legista Badan Palhares, apontou para crime passional. Suzana teria assassinado o namorado e, na sequência, tirado a própria vida. A versão foi contestada pelo médico George Sanguinetti, que descartou tal possibilidade e, mais tarde, novamente questionada por uma equipe de peritos convocados para atuar no caso. Os profissionais forneceram à polícia um contralaudo que comprovaria a impossibilidade, de acordo com a posição dos projéteis, da tese de homicídio seguido de suicídio.

Agência Brasil Agência Brasil
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