O perito Badan Palhares será ouvido nesta quarta-feira pelo juiz Maurício Breda, da 8ª Vara Criminal, durante o julgamento dos acusados de envolvimento no assassinato de Paulo César Farias, conhecido como PC Farias, e da namorada, Suzana Marcolino. Palhares não foi convocado como testemunha, mas para prestar informações. Seis testemunhas devem ser ouvidas no terceiro dia do julgamento, que deve retomado às 8h.
Comerciante lembra como vendeu arma para Suzana Marcolino:
Ontem, falaram 12 testemunhas, incluindo um dos irmãos de PC, o ex-deputado Augusto César Farias, que chegou a ser apontado como mandante do crime no início do inquérito. Também foi ouvida Milane Valente, ex-namorada de Augusto. A sessão foi encerrada às 19h15.
Irmão de PC Farias conta como foi jantar antes do crime:
Na segunda-feira, prestaram depoimento duas testemunhas: o caseiro da casa de praia onde o empresário foi morto, Leonino Carvalho, e o garçom Genival da Silva França, que serviu a última refeição do casal. Ao longo de todo julgamento, que deve terminar na sexta-feira, serão ouvidas 25 testemunhas, entre acusação e defesa.
Dantas: PC terminaria com Suzana no final de semana do crime:
Os réus são Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva, policiais militares que trabalhavam como seguranças de PC. O Ministério Público pede a condenação dos quatro por homicídio qualificado. Segundo a tese do promotor Marcos Mousinho, os quatro participaram do crime, no mínimo, por omissão, uma vez que deveriam garantir a integridade do empresário. A promotoria tenta desmontar a tese de crime passional, em que Suzana teria matado PC e se suicidado em seguida.
"PC era um verdadeiro cavalheiro", conta Milane:
O caso
Os policiais militares Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva trabalhavam como seguranças de PC Farias e são acusados de homicídio qualificado por omissão. Paulo César Farias e Suzana Marcolino foram assassinados na madrugada do dia 23 de junho de 1996, em uma casa de praia em Guaxuma. À época, o empresário respondia a vários processos e estava em liberdade condicional. Ele era acusado dos crimes de sonegação de impostos, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito. A morte de PC Farias chegou a ser investigada como queima de arquivo, já que a polícia suspeitou que o ex-tesoureiro poderia revelar nomes de outras pessoas que teriam participação nos mesmos ilícitos.
Suzana se dizia ciumenta e explosiva, fala testemunha:
Entretanto, a primeira versão do caso, que foi apresentada pelo delegado Cícero Torres e pelo legista Badan Palhares, apontou para crime passional. Suzana teria assassinado o namorado e, na sequência, tirado a própria vida. A versão foi contestada pelo médico George Sanguinetti, que descartou tal possibilidade e, mais tarde, novamente questionada por uma equipe de peritos convocados para atuar no caso. Os profissionais forneceram à polícia um contralaudo que comprovaria a impossibilidade, de acordo com a posição dos projéteis, da tese de homicídio seguido de suicídio.
10 de maio O advogado José Fragoso argumenta em defesa dos réus durante o julgamento
Foto: Itawi Albuquerque / Futura Press
10 de maio O promotor Marcos Mousinho apresenta os argumentos da acusação nos debates finais
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10 de maio Os réus José Geraldo da Silva, Reinaldo Correia de Lima Filho, Adeildo Costa dos Santos e Josemar Faustino dos Santos acompanham o júri
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9 de maio Adeildo Costa dos Santos foi o primeiro réu a ser interrogado. Ao juiz, o segurança confirmou que ouviu comentários de que PC Farias terminaria seu namoro com Suzana no dia do crime
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9 de maio O médico legista Daniel Muñoz depõe no julgamento dos PMs acusados de envolvimento no crime
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9 de maio O médico legista Daniel Muñoz fala que os vestígios de pólvora em Suzana indicam homicídio
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9 de maio O perito criminal Domingos Tochetto usa um revólver para contestar a tese de suicídio de Suzana Marcolino
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8 de maio Em depoimento, perito Badan Palhares disse não ter dúvidas de que PC Farias foi morto pela namorada e que ela cometeu suicídio posteriormente
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8 de maio Legista Gerson Odilon integrou a equipe de Badan Palhares e prestou depoimento nesta quarta-feira
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8 de maio Segundo o perito José Lopes Filho, o projétil que atingiu o corpo de PC Farias foi disparado à distância, enquanto o que matou Suzana "estaria praticamente encostado na pele"
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8 de maio Perito Nivaldo Gomes foi um dos peritos que esclareceram detalhes das provas criminais aos jurados
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8 de maio O delegado Alcides Andrade depõe no julgamento dos PMs
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8 de maio O delegado Antônio Carlos Lessa presta depoimento como testemunha arrolada pelo juiz. Ele e o delegado Alcides Andrade afirmaram que o irmão de PC Farias, Augusto Farias, ofereceu propina para não ser indiciado
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8 de maio A irmã de Suzana Marcolino, Ana Luíza Marcolino da Silva, presta depoimento no julgamento dos quatro PMs. 'Minha irmã não merecia ser assassinada como ela foi, porque ela jamais se mataria', disse a jornalista
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8 de maio Eônia Pereira Bezerra, ex-cunhada de PC Farias, depõe como testemunha do juízo
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8 de maio Zélia Maria Maciel de Souza, prima de Suzana Marcolino, depõe como testemunha da defesa
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7 de maio Juiz Maurício Brêda observa volumes do processo
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7 de maio Depoimento do empresário Augusto César Cavalcante Farias, irmão de PC Farias, foi o ponto alto do segundo dia de júri
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7 de maio - Testemunha Lourinaldo Santos de Castro presta depoimento à Justiça
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7 de maio O vigia Manoel Alfredo da Silva, que trabalhava na casa de praia onde aconteceu o crime, presta depoimento
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7 de maio Milane Valente de Melo, que era namorada do irmão de PC Farias na época do crime, testemunha em júri
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6 de maio Juiz Maurício Breda confere os processos no Fórum de Maceió (AL), antes do julgamento dos quatro envolvidos na morte de PC Farias e da namorada, Suzana Marcolino
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6 de maio Processos no Fórum de Maceió (AL), antes do julgamento dos PMs
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6 de maio Juiz Maurício Breda confere os processos no Fórum de Maceió (AL), antes do julgamento dos quatro envolvidos na morte de PC Farias e da namorada, Suzana Marcolino
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6 de maio Familiares chegam ao fórum de Maceió
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6 de maio Os réus José Geraldo da Silva, Reinaldo Correia de Lima Filho, Adeildo Costa dos Santos e Josemar Faustino dos Santos