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Polícia

Caso Vitória: celular da jovem foi ligado em Campinas após seu desaparecimento

O celular da adolescente, achada morta no início deste mês, ainda não foi encontrado pela polícia

17 mar 2025 - 13h07
(atualizado às 13h41)
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Caso Vitória
Caso Vitória
Foto: Reprodução/Redes sociais

O celular da jovem Vitória Regina dos Santos, de 17 anos, foi desligado na madrugada da noite em que ela desapareceu em Cajamar, na Grande São Paulo, e ligado novamente depois na cidade de Campinas. As informações constam no inquérito policial, que foi obtido pela TV Record nesta segunda-feira, 17.

Até o momento, a polícia não teve acesso ao celular da adolescente, que permanece desaparecido. Ela sumiu no dia 27 de fevereiro, quando voltava do trabalho para casa de ônibus. Seu corpo foi encontrado em 5 de março e, até agora, apenas uma pessoa foi presa, Maicol Sales dos Santos.

Ainda segundo o inquérito, a polícia ouviu uma testemunha que viu dois homens fumando em uma praça até 00h50 do dia do desaparecimento. Ele também avistou um veículo sedã, de cor clara, estacionado no ponto anterior ao que Vitória desceu. A jovem, inclusive, teria passado do seu ponto original de parada.

Preso monitorava Vitória desde 2024

As investigações também indicam que Vitória Regina pode ter sido vítima de um stalker. Por meio da perícia feita no celular do suspeito Maicol Sales dos Santos, a polícia descobriu que ele acompanhava a rotina da jovem desde o ano passado. Ele, inclusive, acompanhava os passos de Vitória também na noite do crime.

O homem mora no mesmo bairro que Vitória e, por volta das 00h06 do dia 27 de fevereiro viu uma postagem feita pela jovem, às 23h21, em que ela dizia que estava indo descansar.

Também foram encontrados no aparelho do suspeito uma coleção de fotos da adolescente. Segundo as autoridades, esses fatos podem encaminhar a investigação para uma nova linha. A hipótese é de que Maicol seria um stalker e que já estaria há algum tempo planejando o crime. 

A suspeita foi reforçada após os policiais encontrarem no celular do suspeito fotos de facas e de um revólver. A arma pode ter sido utilizada para obrigar Vitória a entrar no carro sem gritar, aponta o relatório do caso. 

À polícia, testemunhas disseram terem ouvido barulho na casa dele no mesmo dia do crime e que o carro do suspeito foi visto circulando pela região próximo ao horário do desaparecimento de Vitória. Fato atestado por uma câmera de segurança que fica nas proximidades e que registrou duas vezes a passagem de um veículo semelhante ao de Maicol. 

Dentro do veículo, a perícia encontrou um fio de cabelo e uma mancha que pode ser de sangue, que vão passar por exame de DNA para indicar se são de Vitória. Outro possível vestígio de sangue também foi achado na casa que Maicol usava. A polícia acredita que o local pode ter sido usado como cativeiro pelo suspeito. 

Em depoimento, Maicol afirmou que passou a noite do crime em casa com a esposa. No entanto, ela desmentiu dizendo que naquele dia ela dormiu na casa da mãe dela e que não encontrou o marido. 

Com os novos indícios, a polícia avalia se vai continuar considerando Gustavo Vinícius, ex-namorado de Vitória, e Daniel Lucas Pereira, morador da região, como suspeitos. Ambos alegam ser inocentes. 

Caso Vitória: saiba quem são os três suspeitos que estão sendo investigados pelo crime:
Fonte: Redação Terra
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