Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Polícia

Chaves encontradas na casa de família morta não são do local, diz delegado

14 ago 2013 - 19h52
(atualizado às 21h21)
Compartilhar
Exibir comentários

O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Mauricio Blazeck, afirmou na tarde desta quinta-feira que a chave encontrada por Sebastião de Oliveira Costa - tio da cabo da Polícia Militar Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos, morta na chacina junto de mais quatro familiares -, envolta em papel amassado e entregue à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na segunda-feira, não abriu nenhuma das portas da casa onde ocorreu o crime. 

Segundo Sebastião, a chave foi encontrada na casa por uma repórter da TV Record. A jornalista teria então entregue o objeto ao tio da PM. 

Segundo Blazeck, até sexta-feira os resultados dos laudos da perícia do Instituto Médico Legal (IML) e do local do crime serão entregues à polícia.

De acordo com o delegado geral, os 29 depoimentos colhidos pelo DHPP ajudaram a polícia a avançar no esclarecimento das razões que teriam levado o filho do sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e da cabo Andreia, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, a matar seus familiares. 

"É um crime, e um crime tem evidências e provas. E é isso que estamos buscando, independente de ser um menino ou a idade que for", disse Blazeck.

O garoto é apontado como principal suspeito do crime. Esta semana, porém, a chefe do DHPP, delegada Elizabete Sato, afirmou que não estão descartadas outras hipóteses, como crime passional ou vingança. 

Nesta quarta-feira, quatro pessoas depuseram à polícia, dois policiais da Rota e dois alunos da escola onde estudava Marcelo. Com os depoimentos de hoje, o número de pessoas ouvidas desde o início das investigações chegou a 29. 

Delegado minimiza declarações de major da PM

Questionado sobre as afirmações do deputado estadual e major da Polícia Militar Olímpio Gomes (PDT), que disse hoje que Andreia havia sido convidada por colegas da corporação para participar de furtos a caixas eletrônicos, Blazeck afirmou que a apuração desse caso cabe à PM. “Se tiver alguma evidência, cabe a PM apurar a situação.”

"Eu recebi de policiais da própria zona norte que eu conheço que estavam indignados com os escrachos a que foram submetidos o coronel Dimas e disseram que a cabo Andreia foi convidada para participar por colegas de furtos em caixas eletrônicos", disse o deputado estadual.

Após receber as informações dos policiais, o major disse ter repassado o caso ao corregedor Rui Conegundes, da PM, que deve apurar as informações. A denúncia feita por Andreia aconteceu no início de 2012.

Chacina de família desafia polícia em São Paulo
Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.

A investigação descartou inicialmente que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio.

A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.

Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade