Confronto entre professores e polícia deixa 19 feridos em SP
Professores da rede estadual paulista entraram em confronto com a polícia durante uma manifestação realizada nos arredores do Palácio Bandeirantes, sede do governo paulista, nessa sexta-feira. De acordo com a PM, 19 pessoas ficaram feridas. Um participante do protesto foi preso.
Segundo a polícia, os manifestantes teriam jogado pedras contra a PM que revidou com a Tropa de Choque. Nove policiais e dez manifestantes ficaram feridos. Os enfrentamentos teriam cessado por volta das 19h. De acordo com uma integrantes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp), a confusão começou quando os manifestantes tentaram marchar em direção ao Palácio do Governo, o que gerou a reação da polícia.
"A polícia revidou com bombas, gás lacrimogêneo e balas de borracha", disse uma manifestante que não quis se identificar. De acordo com a testemunha, um professor teria sofrido uma parada cardíaca e foi socorrido pelos policiais.
A manifestação reuniu, segundo cálculos da Polícia Militar, 5 mil professores. O Apeoesp estimou a presença de 20 mil pessoas.
Antes dos atritos com a polícia, um grupo de professores conseguiu entrar no palácio e foi recebido por representantes da Casa Civil. De acordo com os docentes, a posição do governo é negociar apenas com o fim da paralisação. A assembleia realizada hoje, entretanto, já havia decidido pela continuidade da greve.
A assembleia dos professores começou às 16h, estava prevista para acontecer em frente ao Palácio dos Bandeirantes - sede do governo paulista, localizado na mesma região. Segundo a assessoria de imprensa da Apeoesp (sindicato dos professores) a Polícia Militar não permitiu o ato no local.
Os professores de São Paulo estão em greve há três semanas. Entre as reivindicações estão o reajuste salarial de 34%, a incorporação de gratificações ao salário e a realização de concurso público para contratação de professores.
Com informações da Agência Brasil.