Corpo de brasileira morta na Itália chega ao Brasil e será velado hoje em MG
Marília Rodrigues Silva Martins foi encontrada morta em Gambara, no norte da Itália; chefe da jovem confessou o crime à polícia italiana
O corpo da brasileira Marília Rodrigues Silva Martins, 29 anos, morta no final de agosto na sede da empresa em que trabalhava em Gambara, no norte da Itália, chegou nesta sexta-feira ao Brasil. Segundo a funerária Angelo Costa, o corpo será velado a partir das 20h em Uberlândia (MG), onde mora a família da jovem. A cerimônia de sepultamento está marcada para as 9h de sábado, no cemitério Bom Pastor.
Nesta sexta-feira, segundo informações da agência Ansa, o principal suspeito do crime, o empresário Claudio Grigoletto, dono da empresa onde Marília trabalhava, confessou que assassinou a jovem. "Ele confessou ter cometido o crime, mas deu uma versão diferente dos fatos", informou o promotor Ambrogio Cassiani, responsável pela investigação.
Cassiani passou cerca de três horas conversando com Grigoletto, que está preso desde o último dia 3, em caráter preventivo, por ser o principal suspeito do crime. Grigoletto afirmou à polícia italiana que teve uma briga com Marília, e que a jovem teria caído no chão e batido a cabeça. Segundo a polícia, a versão relatada pelo empresário, porém, não é compatível com as investigações e análises da perícia, que suspeitam que Marilia foi estrangulada.
Sobre as marcas na face, no colo e na nuca da jovem, o empresário afirmou que teria a ajudado durante uma convulsão provocada pela queda durante a briga. À polícia, Grigoletto disse também que, ao perceber que a brasileira estava morta, deixou o escritório e se dirigiu ao campo de Bedizzole, onde havia aulas de voo agendadas.
O corpo de Marilia foi encontrado no dia 30 de agosto, dentro do escritório em que trabalhava, na cidade de Gambara, na Itália, e tinha ferimentos na nuca e no rosto. A brasileira, de 29 anos, estava grávida de Grigoletto, com quem manteve um relacionamento amoroso. O empresário é um dos sócios da empresa Alpi Aviation do Brasil, da qual Marília era funcionária.