Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Polícia

Delator do PCC denunciou corrupção de policiais do DHPP, DEIC e 2 delegacias de SP, indica delação

Crimes de extorsão, corrupção passiva, associação criminosa podem ter sido cometidos por policiais civis, aponta documento

12 nov 2024 - 08h56
(atualizado às 09h48)
Compartilhar
Exibir comentários
Resumo
A delação premiada de Antonio Vinicius Lopes Gritzbach revelou suposta corrupção envolvendo policiais civis de São Paulo, incluindo detalhes sobre departamentos e delegacias de polícia.
Empresário foi morto no Aeroporto de Guarulhos.
Empresário foi morto no Aeroporto de Guarulhos.
Foto: Italo Lo Re /Estadao / Estadão

A delação premiada de Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, assassinado no Aeroporto Internacional de São Paulo, inclui detalhes que revelam suposta corrupção envolvendo policiais civis de São Paulo. 

Os departamentos mencionados pelo empresário são o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), além do 24º DP (Ermelino Matarazzo) e do 30º DP (Tatuapé).

No documento, cujo conteúdo foi revelado pelo jornal Estado de S. Paulo nesta terça-feira, 12, constam crimes de concussão (extorsão cometida por agentes públicos), corrupção passiva e associação criminosa cometidos por policiais. 

Segundo o Estado, o envolvimento de agentes do 30º e do 24º DP aconteceu porque uma equipe corrupta de um distrito foi transferida para outra delegacia, levando esquemas de favorecimento ilícito de criminosos.

Em coletiva de imprensa nesta segunda, 11, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que os policiais citados na delação serão afastados. A identidade dos agentes não foi revelada.

Antônio Vinícius Lopes Gritzbach foi morto no Aeroporto de Guarulhos (SP)
Antônio Vinícius Lopes Gritzbach foi morto no Aeroporto de Guarulhos (SP)
Foto: Reprodução/TV Record

Vinicius Gritzbach já havia prestado depoimento à Corregedoria da Polícia Civil no final de outubro. Na ocasião, ele mencionou policiais envolvidos em extorsão contra ele. A delação foi parte de um acordo firmado em março, quando ele prometeu entregar esquemas de lavagem de dinheiro do PCC e crimes de corrupção policial. 

Com a colaboração do empresário, dois policiais do Departamento Estadual de Investigações sobre Entorpecentes (Denarc) foram presos. Ele ainda acusou um delegado do DHPP, que teria exigido suborno para não incriminá-lo em um assassinato.

A execução de Gritzbach, ocorrida dentro do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na última sexta-feira, 8, está sendo investigada por uma força-tarefa liderada pelo delegado Osvaldo Nico Gonçalves. O crime ocorreu na área de desembarque do Terminal 2, por volta das 16h.

Nas imagens de câmeras de segurança, o empresário aparece carregando uma mala na área externa, quando dois homens encapuzados descem de um veículo preto e disparam. O empresário tenta fugir, pula a mureta que divide a via, mas cai na sequência. Ele foi atingido por 10 tiros.

Movimentação no terminal 2 do Aeroporto Internacional de Cumbica em Guarulhos
Movimentação no terminal 2 do Aeroporto Internacional de Cumbica em Guarulhos
Foto: Daniel Teixeira/Estadão - / Estadão
Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade