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Polícia

Delegado é preso no Rio por chefiar esquema de extorsão

Investigação aponta que ex-chefe da Delegacia de Meio Ambiente chefiava esquema que envolvia extorsão e até sequestro de empresários

1 abr 2015 - 10h20
(atualizado às 10h22)
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O delegado da Polícia Civil Fernando César Magalhães Reis e o perito criminal José Alfonso Garcia Alvernaz foram presos na manhã desta quinta-feira em ação da Subsecretaria de Inteligência do Estado, da Corregedoria da Polícia Civil e do Ministério Público. Os dois são acusados de participar de um esquema criminoso dentro da delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, da qual Fernando era titular até o início do ano.

<p>Os presos ser&atilde;o levados para a Cidade de Pol&iacute;cia, onde tinham montado o esquema de corrup&ccedil;&atilde;o e extors&atilde;o</p>
Os presos serão levados para a Cidade de Polícia, onde tinham montado o esquema de corrupção e extorsão
Foto: Agência Brasil

O esquema montado dentro da delegacia tinha por objetivo extorquir empresários de empresas que poderiam causar danos ao meio ambiente ou que já tinham algum problema nesse sentido. Os agentes envolvidos no esquema pediam dinheiro diretamente às vítimas e às vezes sequestravam empresários que se recusavam a pagar as propinas exigidas por eles.

Esta é a terceira etapa da operação Fênix, nome dado pelos policiais às equipes responsáveis pelas extorsões. Os agentes Conrado Zimmermann Coimbra, Anderson Pinheiro Dias, Diogo Ferrari e Márcio Benevides, que era chefe do setor de investigações da Delegacia de Defraudações já tinham sido presos após denúncias de empresários ao Ministério Público. Na segunda fase foram presos ainda o policial Rogério Rodrigues França além de Lucas Zimmermann Coimbra e César Augusto Zimmermann, filho e irmão de Conrado.

A investigação descobriu que um terceiro policial, José Luiz Fernandes Alves (que está foragido) era o responsável pela arrecadação e por prestar contas a Fernando César e José Alfonso. Um dos policiais presos aceitou um acordo de delação premiada para que a polícia pudesse reunir provas para chegar até a prisão dos cabeças do esquema.

Fonte: Terra
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