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Polícia

Deputados do PSOL pedem afastamento de secretário de Segurança Pública e investigação da PM após casos de violência

Derrite fez críticas à ações policiais. Nesta terça-feira, 3, PM é flagrado atirando um homem de uma ponte

3 dez 2024 - 21h54
(atualizado às 22h28)
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Deputados do PSOL pedem afastamento de secretário de Segurança Pública e investigação da PM após casos de violência
Deputados do PSOL pedem afastamento de secretário de Segurança Pública e investigação da PM após casos de violência
Foto: Reprodução/Redes sociais

Deputados do PSOL abriram ações na Assembleia Legislativa em resposta aos casos de violência da Polícia Militar do Estado de São Paulo que vieram à público nas últimas semanas. Entre os pedidos, estão o afastamento do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), e a investigação dele, do comandante-geral da PM, coronel Cássio Araújo de Freitas, e de casos semelhantes. 

Na madrugada de segunda-feira, 2, um PM foi flagrado jogando um homem do alto de uma ponte no bairro Vila Clara, na Zona Sul de São Paulo. As imagens do crime tiveram uma grande repercussão nesta terça-feira. O caso está sendo investigado pela Corregedoria da PM e a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que foi aberto um inquérito para apurar o ocorrido. Mais de 10 policiais foram afastados. 

Em nota pública, Derrite prometeu uma “punição severa” aos responsáveis e que determinou o afastamento imediato dos policiais envolvidos no caso classificado por ele como “lamentável”. 

“Anos de legado da PM não podem ser manchados por condutas antiprofissionais. Policial não atira pelas costas em um furto sem ameaça à vida e não arremessa ninguém pelo muro. Pelos bons policiais que não devem carregar fardo de irresponsabilidade de alguns, haverá severa punição", escreveu no X.

Ainda nesta terça-feira, o deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL-SP) anunciou nas redes sociais que estava entrando com uma representação no Ministério Público de São Paulo pedindo o afastamento de Derrite e do coronel Cássio Araújo. Segundo informações do jornal “A Folha de São Paulo”, no pedido, ele pede que seja apurado se as autoridades foram omissas no episódio na Zona Sul. 

"As denúncias de atos transgressivos de policiais têm crescido diariamente. E, por diversas vezes, tanto o comandante quanto o responsável pela pasta minimizam as ações ilegais e arbitrárias dos agentes, ratificando a ocorrência de eventual conduta omissiva das autoridades", afirma o parlamentar. 

Nas redes, ele afirmou ainda que a fala do comandante da PM apenas comprova a normalização da violência policial pela gestão da segurança. “O arremesso da ponte e a execução do estudante de medicina são igualmente graves, porque são policiais atentando contra pessoas em uma relação de força covarde e desproporcional”, escreveu. 

A deputada estadual Ediane Maria (PSOL-SP) afirmou que protocolou um movimento de repúdio ao episódio. Segundo informações da Folha, ela também pede que o MP investigue Derrite por improbidade administrativa. No texto, ela diz que a gestão do secretário tem sido descrita pelo “uso errático e personalista da máquina pública”, além de criticar a criação de uma nova ouvidoria, determinada por Derrite. 

Já a deputada Paula da Bancada Feminista (PSOL) abriu um abaixo-assinado pedindo pela demissão de Derrite e protocolou um pedido de abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) sobre violência policial. Nas redes sociais, ela afirma que os últimos casos não são “casos isolados”.

Fonte: Redação Terra
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