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Polícia

Disparos poderiam ser ouvidos a 50 m da casa, diz perito da chacina em SP

19 ago 2013 - 15h01
(atualizado às 15h13)
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A perícia realizou testes acústicos na casa da família de policiais
A perícia realizou testes acústicos na casa da família de policiais
Foto: Edison Temoteo / Futura Press

Durante um teste acústico na madrugada desta segunda-feira, técnicos do Instituto de Criminalística de São Paulo constaram que os disparos que mataram a família Pesseghini no início do mês poderiam ser ouvidos a 50 metros da casa. Para a reconstituição da chacina ocorrida na Brasilândia no início do mês, os peritos instalaram equipamentos de medição de ruídos nas casas de dois vizinhos dos PMs mortos. As informações são do Jornal Hoje. 

Os policiais usaram uma arma semelhante a que foi usada no crime e fizeram cinco disparos nos mesmos cômodos que as vítimas foram mortas e na mesma hora que os vizinhos disseram que ouviram os tiros. A investigação da Polícia Civil aponta o membro mais novo da família, o adolescente Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, como o principal suspeito do crime.

Chacina de família desafia polícia em São Paulo

Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.

A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio.

A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.

Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola.

Fonte: Terra
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