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Polícia

Doria se diz preparado para conter retaliações do PCC

Governador de São Paulo falou sobre a transferência dos líderes da organização criminosa para presídios federais

13 fev 2019 - 15h34
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O governador de São Paulo, João Doria, garantiu que foram tomadas medidas preventivas para impedir retaliação de membros da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) após a transferência de líderes para presídios federais, ocorrida hoje (13).

"Todas as ações preventivas foram adotadas pelas forças de segurança do estado de São Paulo e no âmbito federal, prevenindo e resguardando de qualquer reação. Obviamente que não vamos dizer para vocês quais são as medidas que tomamos de forma preventiva, por razões óbvias também", declarou em coletiva de imprensa.

João Doria concede coletiva de imprensa junto à cúpula da Segurança Pública do Estado para falar sobre a transferência de presos de alta periculosidade para os presídios federais
João Doria concede coletiva de imprensa junto à cúpula da Segurança Pública do Estado para falar sobre a transferência de presos de alta periculosidade para os presídios federais
Foto: Suamy Beydoun / Agif / Estadão

Inicialmente, os presos ficarão 360 dias sob custódia federal. Os primeiros 60 dias em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). O prazo pode ser estendido.

Doria destacou que a ação cumpriu uma medida judicial. "São Paulo cumpre seu dever, realizando determinação judicial que já poderia ter sido cumprida anteriormente e que agora foi realizada. Vinte e dois membros, incluindo o líder Marcola [Marcos Hebas Camacho] já estão sendo conduzidos para penitenciárias federais com isolamento devido", declarou.

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