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Polícia

"Dr. Bumbum" diz que justiça será feita após ser preso

O médico Denis César Barros Furtado falou à imprensa após ser preso e levado para 16° Delegacia de Polícia, na Barra da Tijuca

19 jul 2018 - 20h42
(atualizado às 20h42)
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O médico Denis Furtado, acusado pela morte da bancária Lilian Calixto após um tratamento estético nos glúteos, declarou que o procedimento foi feito de maneira correta e que a justiça será feita.

O médico, de 45 anos, foi preso na tarde de hoje (19) em um centro empresarial na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. A mãe dele, Maria de Fátima Furtado, também foi presa.

Doutor Denis Cesar Barros Furtado, o Dr. Bumbum, cede entrevista após ser preso na 16ª DP na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, na tarde desta quinta-feira (19).
Doutor Denis Cesar Barros Furtado, o Dr. Bumbum, cede entrevista após ser preso na 16ª DP na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, na tarde desta quinta-feira (19).
Foto: DANIEL CASTELO BRANCO/AGÊNCIA O DIA / Estadão

Eles foram levados para a16ª Delegacia de Polícia. O médico concedeu entrevista aos jornalistas ao lado da delegada Adriana Belém, e de seu advogado, Marcus Braga.

"Foram requisitados todos os exames compatíveis ao risco cirúrgico. O procedimento foi correto, foi lícito. O que a paciente usou de medicamentos lá no [hospital] Barra D'Or, eu não tenho ciência. Eu tenho certeza de que a minha atuação como médico foi correta", disse Denis, conhecido como Dr.Bumbum e que tem vários seguidores em redes sociais. A bancária, que era de Cuiába e foi ao Rio para a cirurgia, foi atendida no hospital no último sábado (14) e morreu no domingo (15).

Segundo Denis Furtado, após o procedimento, Lilian estava lúcida e andando. Também sustentou que o seu ambiente de trabalho, a cobertura onde morava e foi feito o procedimento, tinha condições adequadas para cirurgia, chamada de bioplastia. Ao fim da entrevista, declarou: "A justiça será feita". 

A delegada Adriana Belém disse que ele é a mãe, Maria de Fátima Furtado, serão ouvidos durante a noite e que deverão seguir para o sistema prisional nesta sexta-feira (20).

Ambos foram indiciados por homicídio qualificado e associação criminosa e tiveram as prisões provisórias decretadas. Se for condenado, o médico poderá pegar até 36 anos de prisão.

Agência Brasil Agência Brasil
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