Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Polícia

Eleições não podem interferir no caso Marielle, diz Anistia

Diretora executiva da ONG ressalta a urgência do estabelecimento de um mecanismo externo e independente de monitoramento das investigações

14 ago 2018 - 08h38
(atualizado às 12h15)
Compartilhar
Exibir comentários

No dia em que se completam cinco meses do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), a Anistia Internacional manifestou sua preocupação à Secretaria de Segurança do Rio de que o período eleitoral possa atrapalhar as investigações.

A ONG diz, em ofício ao secretário Richard Nunes e outras autoridades, divulgado à imprensa nesta terça-feira, 14, que os trabalhos da polícia não podem ser "negligenciados" em razão do período eleitoral.

Marielle Franco, vereadora do Psol na Câmara do Rio de Janeiro, foi assassinada no centro da cidade
Marielle Franco, vereadora do Psol na Câmara do Rio de Janeiro, foi assassinada no centro da cidade
Foto: Guilherme Cunha/Alerj

Defensora dos direitos humanos, a vereadora e seu motorista, Anderson Gomes, foram executados no dia 14 de março no bairro do Estácio, região central do Rio. A Delegacia de Homicídios investiga o caso e ainda não conseguiu estabelecer os nomes dos possíveis mandantes, executores ou mesmo a motivação.

Polícia reconstitui assassinato de Marielle

A Anistia lembra que Marielle foi a quinta vereadora mais votada da cidade nas eleições de 2016 e vítima de um caso que teve repercussão mundial.

Jurema Werneck, diretora-executiva da Anistia Internacional, ressaltou "a urgência do estabelecimento de um mecanismo externo e independente de monitoramento das investigações, formado por especialistas no tema e que não tenham qualquer conflito de interesses em relação ao caso". Suspeita-se que políticos e policiais estejam envolvidos na morte da vereadora.

O ofício foi enviado às seguintes autoridades: o chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa; o secretário Richard Nunes; o interventor federal, Walter Souza Braga Netto; o procurador-geral do Ministério Público, José Eduardo Ciotola Gussem; a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Macedo Duprat de Britto Pereira; e o ministro da Justiça, Torquato Jardim.

Veja também:

Jungmann: A intervenção no Rio é um copo meio cheio, meio vazio:
Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade