Empresário é morto a tiros a caminho do enterro de amigo, assassinado no Rio de Janeiro
Ex-sócios foram mortos em intervalo de 48 horas. Empresário foi abordado próximo ao cemitério de Inhaúma
O empresário Fábio de Alamar Leite foi morto em frente ao Cemitério de Inhaúma, Zona Norte do Rio de Janeiro, na terça-feira, 4, quando estava a caminho do enterro do amigo e ex-sócio, Fabrício Alves Martins de Oliveira, 33, que também foi executado no Rio. Os crimes aconteceram com 48 horas de diferença.
Fabrício foi morto com tiros de fuzil no domingo, 2, na Zona Oeste do Rio. Fábio iria participar do sepultamento do amigo quando foi surpreendido por uma dupla de homens armados com pistola, que fugiram em um carro após atirar. Ele chegou a ser hospitalizado, mas não resistiu.
Ao Terra, a Polícia Militar informou que, na tarde de terça-feira, 4, o 3º BPM (Méier) foi informado que uma pessoa deu entrada ferida no Hospital Municipal Salgado Filho. A situação foi constatada na unidade de saúde. O fato teria ocorrido no bairro de Inhaúma, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Homicídios da Capital.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações estão a cargo da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Diligências estão em andamento para esclarecer as autorias e as motivações dos crimes, além de apuração sobre se há relação entre os dois homicídios.
Fabrício foi preso em 2019 por contrabandear cigarros para venda ilegal, e a polícia investiga se a morte ocorrida no domingo teria ligação com o crime ocorrido no passado. Fábio foi sócio de Fabrício em um comércio, de acordo com dados da Receita Federal.
Morte de Fabrício
Fabrício foi morto em um posto de combustíveis na Estrada do Mendanha, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, no domingo, 2. Ele estava com a companheira, e teria parado no estabelecimento para ir até a loja de conveniência. No local, ele foi alvejado e os criminosos fugiram de carro.
A Polícia Militar do 40º BPM (Campo Grande) foi acionada, e no local os agentes encontraram a vítima já sem vida.
Fabrício tinha quatro passagens pela polícia, sendo uma por furto qualificado. A Polícia Civil atua para investigar o caso e prender os criminosos responsáveis.