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Polícia

Ex-padrasto suspeito de envenenar duas crianças no Rio se entrega à polícia

Investigação apontou que o ex-padrasto deu açaí envenenado para uma das crianças; alimento foi compartilhado com o amiguinho

13 nov 2024 - 10h14
(atualizado às 11h47)
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Ythallo Raphael Tobias Rosa (esquerda) e Benjamim Rodrigues Ribeiro (direita)
Ythallo Raphael Tobias Rosa (esquerda) e Benjamim Rodrigues Ribeiro (direita)
Foto: Reprodução/Redes sociais

O homem suspeito de envenenar com chumbinho Ythallo Raphael Tobias Rosa, de 6 anos, e Benjamin Rodrigues Ribeiro, de 7, se entregou na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) do Rio de Janeiro na noite de terça-feira, 12.  A Justiça já havia expedido um mandado de prisão contra Rafael da Rocha Furtado, de 26, que até então, era considerado foragido. 

Na terça, os agentes da DHC cumpriram mandados de busca em apreensão, mas não localizaram Rafael. De acordo com a Polícia Civil, com o cerco se fechando, o suspeito se apresentou na delegacia e foi cumprido o mandado de prisão temporária. 

O crime ocorreu em Cavalcanti, na Zona Norte do Rio de Janeiro. No dia do envenenamento, que ocorreu em setembro, Rafael teria buscado Benjamin na escola e oferecido açaí contaminado. Durante o trajeto para casa, Benjamin encontrou seu amigo Ythallo, com quem dividiu o alimento. 

Os dois chegaram a ser internados na UPA de Del Castilho após passarem mal. O amigo de Benjamin morreu na unidade de saúde. O enteado do suspeito ainda foi transferido para o hospital Miguel Couto, onde permaneceu internado por 13 dias, mas teve a morte cerebral constatada.

Rafael da Rocha Furtado teve um relacionamento com a mãe de Benjamin, que terminou em julho
Rafael da Rocha Furtado teve um relacionamento com a mãe de Benjamin, que terminou em julho
Foto: Reprodução/Redes sociais

Inicialmente, as investigações apontavam que uma mulher havia dado bombom envenenado para as crianças. No entanto, a Polícia descobriu que, na verdade, o alimento contaminado era um açaí. 

A confirmação da presença de chumbinho foi feita pelo Instituto Médico Legal (IML), fortalecendo as evidências contra Rafael, que teve relacionamento com a mãe de Benjamin até julho deste ano. A motivação para o envenenamento ainda está sendo investigada.

Fonte: Redação Terra
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