Foragido por morte de comerciante abraçou irmã da vítima pouco após crime
Viúva e irmã da vítima estão presas por suspeita de envolvimento no assassinato de Igor Peretto, de 27 anos; cunhado dele continua foragido
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Foragido após a morte do comerciante Igor Peretto, de 27 anos, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, o cunhado da vítima Mario Vitorino foi flagrado abraçando Marcelly Peretto, irmã do jovem assassinado, pouco após o crime.
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A investigação aponta que Peretto teria descoberto um relacionamento extraconjugal entre sua esposa, Rafaela Costa, e seu cunhado, o que possivelmente gerou a briga que resultou em sua morte. Rafaela e Marcelly estão presas por suspeita de envolvimento no crime; o cunhado continua foragido.
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Peretto foi encontrado morto com sinais de facadas dentro do apartamento da irmã Marcelly. Minutos após o homicídio, vídeos de câmeras de monitoramento divulgados pelo telejornal Primeiro Impacto, do SBT, mostram que Vitorino e Marcelly entraram no elevador do prédio. Essa é uma das principais imagens da investigação policial, já que manchas de sangue são vistas na roupa de Marcelly. E, em seguida, ela é confortada pelo suspeito.
Além disso, as imagens registraram Rafaela saindo do apartamento e descendo de elevador pouco antes da chegada da vítima. A investigação policial aponta que, naquele momento, os suspeitos estavam trocando mensagens sobre Peretto ter descoberto a traição.
Embora os detalhes exatos do ocorrido ainda não tenham sido esclarecidos, a suspeita de traição ganhou força com base nas declarações dos advogados de defesa. Desde o início da tragédia, o irmão de Peretto, o vereador Tiago Peretto (União Brasil), que não está envolvido no caso, tem compartilhado informações sobre o ocorrido em suas redes sociais.
Segundo ele, "Rafaela, que era casada com seu irmão, o teria traído com Mário Vitorino, companheiro de Marcelly, ou seja, cunhado e amigo da vítima". Ele ainda afirma que Peretto descobriu essa traição. Em suas redes, o vereador também mencionou que imagens de segurança mostram que eles estavam com Peretto horas antes de seu corpo ser encontrado no apartamento.
A síndica do condomínio relatou à polícia ter visto nas câmeras de segurança que, por volta das 4h37, a irmã de Peretto, Marcelly, chegou ao apartamento acompanhada de Rafaela. Cerca de uma hora depois, às 5h40, Vitorino e Peretto também chegaram ao local e pediram autorização ao porteiro para entrar, mas o acesso foi negado. Apenas após a liberação de Marcelly, que era a dona do apartamento, os dois conseguiram entrar.
Em entrevista ao jornal A Tribuna, o advogado de Marcelly, Leandro Weissmann, declarou que ela e Rafaela tiveram um "envolvimento amoroso" horas antes da morte de Igor, quando se abraçaram e se beijaram. “Ambas tinham bebido muito, e ela [Marcelly] ainda estava zonza quando isso aconteceu”, afirmou o advogado, que alega a inocência de sua cliente.
Já o advogado de Rafaela, Marcelo Cruz, alegou que ela não sabia da morte de Peretto quando fugiu para São Paulo, acreditando que ele teria sido apenas dopado por Vitorino. "Ela recebeu uma ligação do autor do crime [Vitorino] dizendo que teriam dopado efetivamente ele e não que teriam matado", afirmou o advogado à afiliada da Globo.
