Força-tarefa identifica segundo suspeito de participar da execução de delator do PCC
Segundo a Polícia Civil, ele foi o responsável por fornecer os veículos usados na fuga dos envolvidos
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A força-tarefa que investiga o assassinato do empresário e delator do PCC Antônio Vinicius Lopes Gritzbach identificou e obteve da Justiça a decretação da prisão de um segundo suspeito de envolvimento no crime. Gritzbach foi morto a tiros de fuzil no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, em 8 de novembro.
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Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta sexta-feira, 22, na capital paulista. O objetivo da operação era localizar o segundo suspeito identificado, apontado como responsável por fornecer os veículos usados na fuga dos envolvidos.
Durante a ação, um revólver foi apreendido com uma terceira pessoa, que foi autuada em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. "As buscas continuam para deter os dois suspeitos já identificados, e as investigações seguem sob sigilo", informou a SSP.
De acordo com a TV Globo, o segundo suspeito identificado pela Polícia Civil é Matheus Augusto de Castro Mota.
Na terça-feira, 19, o Governo de São Paulo anunciou uma recompensa de até R$ 50 mil por informações que levem à captura de Kauê do Amaral Coelho, o primeiro suspeito identificado. Ele é acusado de ser o "olheiro" responsável por informar os atiradores sobre a chegada de Gritzbach ao aeroporto, segundo apuração da Globo.
Gritzbach havia firmado um acordo de delação premiada em que revelou esquemas de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) e também denunciou casos de corrupção policial. Informações indicam que o PCC teria oferecido R$ 3 milhões como recompensa pela morte do delator.
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