Homem que teve 'órgão' arrancado por mulher processa hospitais por vazamento de fotos
A mulher de Gilberto tomou a atitude em vingança após descobrir uma traição do marido com sua sobrinha de 15 anos
Gilberto Nogueira de Oliveira, de 39 anos, que teve o pênis amputado por sua mulher, entrou com duas ações judiciais: uma contra a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cerejeiras, em Atibaia, e outra contra o Hospital Universitário São Francisco Paulista, em Bragança Paulista. Ele pede pelo menos R$ 500 mil por violação do sigilo médico e danos morais após ter tido fotos íntimas vazadas na internet. As informações são do blog True Crime, do jornal O Globo.
O frentista perdeu o membro em uma ação de vingaça de sua mulher, Daiane Nogueira, 34. Ela descobriu que o marido estava se relacionando com uma sobrinha de 15 anos.
O caso aconteceu no dia 22 de dezembro do ano passado, e, após o crime, Gilberto se dirigiu à UPA, onde teve o primeiro atendimento médico. Lá, segundo conta, seu ferimento foi fotografado por um enfermeiro.
Da UPA, Gilberto foi encaminhado para a Santa Casa de Atibaia, mas os profissionais de saúde não souberam o que fazer e o transferiram para o Hospital Universitário São Francisco Paulista. Também nessa unidade, os médicos e enfermeiros teriam feito fotos do ferimento antes de operá-lo para conter o sangramento.
As fotos estão rodando a internet. Além das imagens feitas nas unidades de saúde, a própria Daiane também registrou imagens do momento em que arrancou o órgão do marido.
Até o momento, as duas unidades de saúde dizem não terem sido notificadas pelo processo e, por isso, não irão se manifestar.
A vingança
Gilberto já confessou que mantinha um relacionamento com a menina de 15 anos, filha adotiva da irmã de Daiane. Segundo informações do blog, ele admitiu que se encontrou três vezes com adolescente e que os dois tiveram relações sexuais consentidas. O último encontro ocorreu no dia do aniversário de Daiane, que acabou descobrindo a infidelidade através da mãe da menina.
Daiane está presa e tornou-se ré no último dia 19. Ela aguarda julgamento na cadeia de Piracaia, um município vizinho a Atibaia.
Já Gilberto, que também trabalha como motorista de aplicativo para ganhar uma renda extra, conta que tem sido reconhecido pelos passageiros por causa das imagens que circulam nos aplicativos de mensagem. A advogada Graciele Queiroz disse ao jornal O Globo que ele tem passado vergonha.
"Sente-se humilhado não só por ter tido o pênis amputado, mas também por ser apontado na rua", explicou.