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Polícia

Hospitais de Atibaia: Queiroz não era "paciente contínuo"

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, preso na quinta-feira, chegou a tratar de um câncer, em 2019, em São Paulo

19 jun 2020 - 16h59
(atualizado às 17h09)
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Fachada da propriedade de Frederick Wassef, que é advogado de Flávio Bolsonaro, em Atibaia (SP), onde Fabrício Queiroz foi preso
Fachada da propriedade de Frederick Wassef, que é advogado de Flávio Bolsonaro, em Atibaia (SP), onde Fabrício Queiroz foi preso
Foto: Denny Cesare/Código 19 / Estadão

O Hospital Novo Atibaia afirmou, em nota, que Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), não realizava tratamento contínuo no hospital. A informação foi primeiramente publicada pelo portal G1 e confirmada pelo Estadão. Entretanto, segundo a nota, Queiroz esteve no hospital para consultas em janeiro e abril deste ano, bem como para exames laboratoriais em maio.

Outro hospital de Atibaia, o Albert Sabin, declarou que Fabrício Queiroz não é um paciente do hospital. Pessoas que tiveram contato com Queiroz disseram que ele fez duas cirurgias na Santa Casa de Bragança Paulista, porém, o hospital não quis dizer se Queiroz realizava tratamento de câncer nele.

Em 2019, a revista Veja revelou que Queiroz tratava do seu câncer no intestino no hospital Albert Einstein. Segundo a publicação, à época, o ex-assessor morava no bairro do Morumbi, em São Paulo.

Em uma transmissão nas redes sociais realizada na quinta-feira, 18, o presidente Jair Bolsonaro disse que Fabrício Queiroz estava na região de Atibaia por causa da proximidade com o hospital em que fazia tratamento de câncer:

"E por que estava naquela região de São Paulo? Porque é perto do hospital onde faz tratamento de câncer. Então esse é o quadro. Da minha parte, está encerrado aí o caso Queiroz.", disse Bolsonaro.

Fabrício Queiroz foi preso preventivamente nesta quinta-feira, 18, em Atibaia, no interior de São Paulo. A ação fez parte da Operação Anjos, da Polícia Federal. Ele foi localizado pela Polícia Civil paulista em uma casa de Frederick Wassef, advogado de Flávio Bolsonaro na investigação sobre suspeita da prática de "rachadinha" na Alerj.

Queiroz é considerado por investigadores peça importante para esclarecer o suposto esquema de rachadinha no antigo gabinete de Flávio. De acordo com o Ministério Público, ele era o responsável por recolher parte dos salários de funcionários do gabinete e devolver ao chefe, então deputado estadual. A ordem de prisão foi expedida pela Justiça fluminense com a justificativa de que Queiroz estaria dificultando a apuração sobre organização criminosa.

Nota do Hospital Novo Atibaia:

"O Hospital Novo Atibaia esclarece que Fabrício Queiroz, preso na manhã de ontem em Atibaia, não estava em tratamento de saúde contínuo nesta instituição como consequência de uma doença progressiva. Em janeiro e abril deste ano, o mesmo esteve no Hospital Novo Atibaia em consultas de especialidades diferentes e, em maio, realizou exames laboratoriais".

Estadão
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