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Polícia

Integrantes da milícia de Ronnie Lessa e Suel são presos por comércio ilegal de armas

Um dos suspeitos é gerente do esquema de exploração clandestina de telecomunicação, televisão e internet, o “gatonet”, de Suel e Lesssa

1 mar 2024 - 09h54
(atualizado às 10h36)
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Resumo
Uma operação envolvendo a PF e Gaeco, prendeu quatro suspeitos de integrar a quadrilha de milicianos de Ronnie Lessa e Maxwell Simões Corrêa. Os dois são acusados do assassinato de Marielle Franco, e chefiam um esquema de exploração clandestina de telecomunicação, televisão e internet, o “gatonet”.
Foto: Reprodução/MPRJ

Uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Federal, realizada na manhã desta sexta-feira, 1º, prendeu quatro suspeitos de integrar a quadrilha de milicianos do ex-policial militar Ronnie Lessa, e do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel. A ação é contra comércio ilegal de armas. 

Lessa e Suel são acusados de envolvimento no assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e de seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018. Os dois não fizeram parte do caso nesta sexta.  

De acordo com o Ministério Público do Rio, cinco mandados de prisão e oito de busca e apreensão foram expedidos pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Regional de Madureira, e foram cumpridos nos bairros de Rocha Miranda, Honório Gurgel, Colégio e Catumbi, na Zona Norte do Rio.

Entre os investigados por venda ilegal de armamento e munições, está Welington de Oliveira Rodrigues, conhecido como "Manguaça". Ele seria um dos gerentes do esquema de exploração clandestina de serviços de telecomunicação, televisão e internet, o chamado “gatonet”, liderado por Suel e Lessa. 

Inclusive, a operação realizada nesta sexta é um desdobramento da operação Jammer, deflagrada em agosto de 2023, contra organização criminosa dos dois milicianos. Com a apuração, as autoridades descobriram a dinâmica da compra e venda de diversas armas de fogo, incluindo um fuzil, na região de Rocha Miranda, bem como provas de mais crimes praticados pelo grupo.

Além da PF e do Gaeco, a operação também conta com o apoio da DC-Polinter, do 9º Batalhão de Polícia Militar (Honório Gurgel) e da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP). 

Fonte: Redação Terra
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