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Polícia

Juíza arquiva investigação contra Gusttavo Lima e donos da 'Vai de Bet' por suspeita de lavagem de dinheiro

Cantor e empresários foram autuados no âmbito da Operação Integration, que prendeu a influenciadora digital Deolane Bezerra

9 jan 2025 - 20h20
(atualizado às 22h20)
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Juíza arquiva investigação contra Gusttavo Lima e donos da 'Vai de Bet' por suspeita de lavagem de dinheiro:

A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, decidiu nesta quinta-feira, 9, pelo arquivamento do inquérito contra Gusttavo Lima e os donos da Vai de Bet, um site de apostas esportivas.

A investigação ocorreu no âmbito da Operação Integration, que apurava o envolvimento do cantor e dos empresários em um suposto esquema de lavagem de dinheiro. A influenciadora digital Deolane Bezerra também foi presa durante a operação deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco.

Segundo a investigação, os envolvidos usavam contratos de publicidade, carros, móveis e aviões para lavar dinheiro. Eles tiveram mais de R$ 2 bilhões de bens bloqueados pela Justiça. O pedido de arquivamento do inquérito já havia sido solicitado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

"Determino o arquivamento do presente inquérito policial, ressalvando-se, porém, o disposto no art. 18 do Código de Processo Penal, que prevê a possibilidade de reabertura do procedimento caso surjam novas provas", escreveu a juíza.

Inquérito contra Gusttavo Lima foi arquivado
Inquérito contra Gusttavo Lima foi arquivado
Foto: Augusto Albuquerque/Divulgação / Estadão

Além disso, a decisão devolverá os bens apreendidos a Gusttavo Lima e aos donos da empresa de apostas esportivas. A juíza também retirou todas as medidas cautelares impostas ao grupo, que inclui os empresários José André da Rocha Neto, Aislla Sabrina Truta Henriques Rocha, Thiago Lima Rocha e Rayssa Ferreira Santana Rocha.

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Relembre o caso

A Polícia Civil de Pernambuco indiciou o cantor Gusttavo Lima por lavagem de dinheiro e organização criminosa em setembro de 2024. A medida ocorreu no âmbito da Operação Integration.

O indiciamento do cantor aconteceu em 15 de setembro, oito dias antes da Justiça pernambucana decretar sua prisão, além de suspender seu passaporte e certificado de registro de arma de fogo. A decisão foi revogada em segunda instância um dia depois

A polícia apreendeu R$ 150 mil na sede da Balada Eventos e Produções, empresa de shows do cantor situada em Goiânia (GO).  

Também foram localizadas 18 notas fiscais sequenciais, emitidas no mesmo dia e em valores fracionados por outra empresa do cantor, a GSA Empreendimentos, para a PIX365 Soluções. Segundo a polícia, trata-se da Vai de Bet, que também é investigada.

Ao todo, são mais de R$ 8 milhões pelo uso da imagem de Gusttavo Lima. O dinheiro vivo apreendido e as notas fiscais são dois indicios de lavagem de dinheiro, de acordo com a polícia.

Outra suspeita que envolvia o sertanejo era a de negociação irregular de duas aeronaves para empresários ligados a jogos ilegais. Uma delas, da Balada Eventos, foi vendida duas vezes em um ano para investigados pela polícia pernambucana.

A primeira venda aconteceu em 2023, quando foi adquirida por 6 milhões de dólares pela Sports Entretenimento, empresa pertencente a Darwin Henrique da Silva Filho. Segundo a investigação, ele é de uma família de bicheiros do Recife. 

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Darwin ficou com o avião por dois meses e se desfez sob o pretexto de problemas técnicos. Contrato e distrato foram emitidos em 25 de maio daquele ano. O laudo que apontou a falha mecânica foi feito após o cancelamento da compra, em 29 de junho. 

Já em fevereiro de 2024, a empresa de Gusttavo Lima vendeu o avião à J.M.J Participações, de José André da Rocha Neto, outro alvo da operação. Segundo a polícia, não houve a emissão de laudo que comprovasse reparo da aeronave. 

A transação de R$ 33 milhões envolveu, também, um helicóptero da empresa do cantor e que já tinha sido comprado por outra empresa de Rocha Neto. Na negociação, o helicóptero voltou para Gusttavo Lima. As empresas que compraram as aeronaves usaram tanto dinheiro legal quanto ilegal, oriundo do crime, de acordo com a polícia.

Fonte: Redação Terra
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