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Polícia

Lessa disse a Suel que traficante ia ter que permitir "Gatonet" no Rio: "Ordem do patrão"

Diálogos capturadas em operação mostram influência de grupo miliciano de Lessa na Zona Norte da cidade

7 ago 2023 - 10h36
(atualizado às 13h23)
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Foto: Reprodução: TV Globo

Conversas capturadas pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público (MP) revelam que Ronnie Lessa e Maxwell Corrêa, também conhecido como Suel, estavam debatendo ameaças feitas por um traficante a um funcionário do esquema ilegal de distribuição de sinal de TV a cabo, conhecido como "gatonet", no bairro de Rocha Miranda, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Os dois estão detidos sob suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018. Ronnie, que já foi formalmente acusado, foi detido em 2019, enquanto Suel foi preso em 24 de julho deste ano.

Nas conversas interceptadas pelo MP e pela PF, Suel explica a Lessa que um membro da equipe informou sobre a exigência de dinheiro por parte de um traficante para permitir a continuação do esquema.

"Se a gente não conseguir falar com o cara, vai perder lá no alto (da favela)", diz o diálogo interceptado.

Em resposta, Lessa assegura a Suel que enviará um intermediário para auxiliar nas negociações, deixando claro que o traficante deverá seguir as instruções do intermediário designado por Lessa.

"Ordem do patrão, só isso. Porque ele (intermediário) que foi a ponte nossa na época e o cara não sabe disso", afirmou.

Em seguida, Suel afirma que ele e Lessa teriam que dar "um agrado" ao traficante, e Lessa concorda: "Com certeza, aí você vê o que é de direito".

Tanto Lessa como Suel tiveram novos mandados de prisão decretados pela Justiça. A PF também prendeu o filho de Suel, Maxwell Simões Corrêa Júnior, e o policial militar Sandro dos Santos Franco.

Fonte: Redação Terra
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