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Polícia

Madrasta de Bernardo se recusa a falar em depoimento

22 abr 2014 - 22h04
(atualizado às 22h08)
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<p>Graciele Ugulini, na foto com o pai de Bernardo, Leandro Boldrini, é suspeita de matar o menino</p>
Graciele Ugulini, na foto com o pai de Bernardo, Leandro Boldrini, é suspeita de matar o menino
Foto: Facebook / Reprodução

A madrastra do menino Bernardo Uglione Boldrini, Graciele Ugulini, se recusou a falar em depoimento na segunda-feira para a Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Segundo o advogado da enfermeira, Vanderlei Pompeo de Mattos, ela estava “muito abalada” e não teve condições de depor. Graciele está reclusa em um presídio do Estado, cuja localização não foi revelada por motivos de segurança. As informações são do RBS Notícias.

“Ela não teve suporte emocional e psicológico e disse que, naquela oportunidade, não teria condições de prestar declarações”, afirmou o defensor.

Graciele, sua amiga Edelvania Wirganovicz e o pai de Bernardo, o médico Leandro Boldrini, estão presos suspeitos de participação no assassinato do garoto. A polícia aguarda o resultado da necrópsia para determinar a causa da morte. 

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos (RS), após – segundo a versão da família - dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo.

O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen (RS), dentro de um saco plástico e enterrado às margens do Rio Mico. Na mesma noite, o pai, a madrasta e a assistente social Edelvânia Wirganovicz foram presos pela suspeita de envolvimento no crime. Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma injeção letal. 

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Fonte: Terra
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