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Polícia

Mãe de jovem asfixiado acusa segurança de lesão corporal

Mãe de Pedro Gonzaga formalizou representação de lesão corporal contra segurança que matou o jovem em supermercado Extra no Rio

20 fev 2019 - 17h11
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A mãe de Pedro Henrique Gonzaga, Dinalva de Oliveira, compareceu hoje (20) à Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca. Ela foi formalizar uma representação de lesão corporal contra o segurança Davi Ricardo Moreira Amâncio, acusado da morte de Pedro, por imobilização seguida de asfixia, numa filial do supermercado Extra.

Segundo o advogado da família, Marcello Ramalho, ela disse no depoimento que foi empurrada pelo segurança quando tentou separar a briga e ficou com o braço machucado. Ontem (19), ela fez exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML).

A mãe da vítima, Dinalva Oliveira chega na Delegacia de Homícidios para depor sobre a morte de Pedro Henrique Gonzaga, de 19 anos, asfixiado pelo segurança Davi Ricardo Moreira Amancio no supermercado Extra da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
A mãe da vítima, Dinalva Oliveira chega na Delegacia de Homícidios para depor sobre a morte de Pedro Henrique Gonzaga, de 19 anos, asfixiado pelo segurança Davi Ricardo Moreira Amancio no supermercado Extra da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia / Estadão

"No momento em que ela tenta tirar o segurança de cima do filho dela, o segurança Davi faz um movimento brusco com o braço e ela rola no chão, lesionando o cotovelo esquerdo", disse Ramalho.

Pela manhã, dois funcionários do supermercado prestaram depoimento na DH.

Davi Ricardo, e outros três seguranças, são esperados ainda hoje para prestarem depoimento na DH. Os dois seguranças trabalhavam no momento em que Davi Ricardo imobilizou e asfixiou o jovem Pedro Henrique, que morreu em decorrência da ação violenta.

Ambos são acusados por omissão de socorro, mas se o caso mudar da acusação de homicídio culposo para doloso, quando há a intenção de matar, eles também podem receber essa acusação.

A omissão de socorro é porque a ação de asfixia prosseguiu mesmo após Davi Ricardo ser alertado, reiteradamente, de que o jovem já estava desacordado e em processo de cianose. Além disso, eram os responsáveis no momento por resguardar as vidas no local e nada fizeram para impedir uma morte.

Eles chegaram pouco antes das 10h30, acompanhados de dois advogados. O nome deles não foi divulgado. O delegado do caso, Antônio Ricardo Lima Nunes, explicou, ontem, que os dois já irão responder por omissão de socorro.

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