Mãe degola filha de 4 anos e tenta suicídio no Amazonas
Vanuza vinha sofrendo de depressão e chegou a alertar os parentes sobre o crime
Uma dona de casa de 25 anos foi internada em estado grave no hospital da cidade de Lábrea, a 710 km de Manaus, após degolar a filha de 4 anos e tentar suicídio. O caso macabro aconteceu nesta terça-feira e chocou moradores e a polícia local.
A dona de casa Vanuza do Nascimento da Silva, 25 anos, matou a filha com uma faca de cortar carne e, quando tentava tirar a própria vida, foi impedida por policiais militares. Ela segue internada no Hospital Regional da cidade sob a guarda de dois PMs.
Segundo a polícia, Vanuza vinha sofrendo de depressão. De acordo com histórias apuradas pela polícia com os parentes da dona de casa, ela chegou a alertá-los sobre o crime. "Ninguém acreditou muito quando ela falou isso. Mas quando ouviram a criança gritar, chamaram logo a polícia", contou o delegado Bruno Hitotuzi, por telefone.
De acordo com a polícia, quando os PMs chegaram na casa onde o crime aconteceu, a garotinha já estava morta sobre a cama. "A mãe cortou o pescoço da filha. Ela ainda tentou se matar depois, mas os PMs chegaram a tempo", relatou Hitotuzi. O delegado disse ainda que os familiares relataram que a dona também tinha distúrbios mentais. "Isso não está confirmado, mas a família disse", afirmou o delegado.
Vanuza foi presa em flagrante no hospital da cidade, mas assim que receber alta será encaminhada à delegacia. "Já autuamos ela por homicídio qualificado por motivo fútil. Assim que receber alta, dona Vanuza será trazida para a delegacia onde ficará presa", concluiu o delegado.
De acordo com a direção do Hospital Regional de Lábrea, a dona de casa deu entrada na unidade com a traquéia cortada e perdendo muito sangue. Exames de sangue constataram a ingestão de uma grande quantidade de medicamento antidepressivo por parte de Vanuza que permanecerá em coma induzido pelos próximos três dias.
CORREÇÃO: a foto inicialmente publicada nesta matéria não era da filha de Vanuza do Nascimento da Silva. Segundo o delegado Bruno Hitotuzi, a polícia distribuiu à imprensa, por engano, uma foto de outra criança.