Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
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Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
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Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
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Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
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Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
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Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
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Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
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Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
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Não que seja diferente em outras favelas, mas ao percorrer algumas das várias vielas que compõem as 15 comunidades do complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, e ocupadas pelas forças de segurança do Estado neste domingo, é ainda mais do que claro as décadas de domínio do tráfico de drogas não apenas na apreensão e receio dos moradores. Basta olhar para as casas, para os muros e para as pichações ao longo de praticamente todo os 4,3 quilômetros quadrados que formam o antigo reduto do crime organizado.
A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casa, e até no muro da Vila Olímpica da Maré, local onde funciona um projeto social da Prefeitura. “UPP é o car..., morre Polícia”, dizia um dos recados em spray preto.
A chegada de mais de 1 mil policiais no primeiro passo para a ocupação das tropas do Exército, antes da instalação efetiva das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs), já era sentida e falada nas comunidades há muito tempo. Tanto que a frase acima é a mais comum de se encontrar pelos becos.
“Cansei de contar de tantas”, disse um morador que não quis se identificar. “Está vendo aquela ali? É bem comum também quando um traficante morre pela polícia de eles renderem esse tipo de homenagem”, afirmou ainda, apontando para um muro que tinha os dizeres: “saudades do Bacuri”.
Logo depois, outra pichação lamentava a morte de outro possível criminoso local. “Lincoln, saudades eternas”, dizia. Nas localidades onde funcionavam as chamadas “bocas de fumo”, mais pichações, desta vez com um recado direto: “proibido insufilme, abaixar o vidro do carro”.
“Vida alusinante”, dizia ainda um outro recado de muro, típico dos que escolhem a vida do crime. Por fim, por mais que os recados sejam ameaçadores e deem a ideia exata da precária condição de vida dos mais de 130 mil moradores da região, também sobra espaço para o bom humor e, claro, para a esperança.
Numa barbearia na comunidade Nova Holanda, uma das mais perigosas da Maré, em tinta preta, os dizeres: “entra feio e, vai saber como vai sair...”. Bem próximo a este local, no Parque União, a força de vontade de quem busca uma outra opção de vida numa pintura de parede: “não temos que destruir nossos sonhos, temos que destruir os obstáculos que nos impedem de realizá-los”.
Reduto do crime organizado do Rio de Janeiro, o complexo de favelas da Maré foi ocupado nas primeiras horas deste domingo pelas forças de segurança do Estado
Foto: Maurício Soares / vc repórter
O complexo fica na zona norte da capital fluminense
Foto: Maurício Soares / vc repórter
A região compreende 15 favelas no total, com aproximadamente 130 mil moradores
Foto: Maurício Soares / vc repórter
Os primeiros blindados começaram a entrar no complexo ainda na madrugada
Foto: Maurício Soares / vc repórter
Blindado chega ao complexo da Maré na madrugada deste domingo
Foto: Maurício Soares / vc repórter
Blindado passa por via estreia no complexo da Maré
Foto: Maurício Soares / vc repórter
Início da ocupação no Complexo de Favelas da Maré
Foto: Bope / Reprodução
O secretário de Estado de Segurança, José Mariano Beltrame, conversou com a tropa antes da ocupação.
Foto: Bope / Reprodução
Ao todo, 1.180 policiais militares de várias unidades participam da operação
Foto: Bope / Reprodução
Reunião final dos policiais do Bope antes da ocupação
Foto: Bope / Reprodução
A Força de Segurança também apreendeu uma grande quantidade de maconha, suficiente para lotar uma picape da Polícia Federal, escondida em um buraco na sede da Vila Olímpica da Maré
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Armado com fuzil, policial inicia ocupação na Maré
Foto: Mauro Pimentel / Terra
As tropas não enfrentaram resistência, segundo a PM
Foto: Mauro Pimentel / Terra
A retomada do local durou cerca de 15 minutos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Policiais civis e militares participam da ação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Polícia pede para que moradores andem com documentos
Foto: AP
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: AP
Blindados já tomavam conta do local no amanhecer
Foto: AP
Logo nas primeiras horas, policiais encontraram drogas e prenderam suspeitos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Policiais prenderam duas pessoas portando maconha em Nova Holanda
Foto: Bope / Reprodução
Desembarque das tropas ainda na madrugada
Foto: Reuters
Homens fortemente armados entraram no Complexo da Maré
Foto: Reuters
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Reuters
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
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Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
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Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
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Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
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Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
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Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
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Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
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Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Blindados ocupam as ruas do Complexo
Foto: Reuters
Moradores observam a passagem de blindados da Marinha
Foto: Reuters
Comércio abriu mesmo com a ocupação
Foto: Reuters
Criança anda em cavalo da PM após ocupação do Complexo da Maré
Foto: PMRJ / Reprodução
O telefone é 21-2253-1177 ou pelo 190 da Polícia Militar
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Neste processo de varredura, a secretaria de Segurança Pública pede para que os moradores utilizem o Disque-Denúncia para darem informações acerca dos locais onde possam estar escondidas armas e drogas, além de objetos roubados
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Policial bateu o pé no chão de terra atrás de algum possível fundo falso e descobriu, minutos depois, um tablete de aproximadamente 2 quilos de maconha
Foto: Mauro Pimentel / Terra
A gente tem experiência, claro, mas tem que olhar tudo, disse ainda outro PM
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Cada comunidade é uma missão diferente. Mas aqui ainda é mais complicado, pois são muitas vielas. Veja onde estamos. Isso aqui tem um córrego passando embaixo, é escuro, então fica bem mais complicado de achar alguma coisa, revelou ainda outro policial militar
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Diferentemente de outras ocasiões, a extensão do complexo de favelas dificulta o trabalho dos policiais, além do fato da Maré ser antes ocupada por duas facções rivais do tráfico, e também por milicianos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
No processo de praxe no que envolve a ocupação das comunidades para a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), o Terra acompanhou uma guarnição do Choque
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Meu amigo, é como procurar agulha no palheiro, disse um dos policiais, que não quis se identificar
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Vila do Pinheiro, uma das 15 comunidades do Complexo da Maré, ocupado em definitivo pelas forças de segurança do Estado desde as primeiras horas deste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Por baixo do viaduto da Linha Vermelha, policiais do Batalhão de Choque, com pá e lanternas em mãos, faziam o processo de varredura do local atrás de armas e drogas
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Mais de mil policiais promovem ocupação do conjunto de favelas da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Moradoras levam bolo para festa de 15 anos no dia da ocupação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Até as 10h do domingo, a ação no Complexo da Maré contabilizou 118 prisões, sendo 105 presos na operação cerco e 13 presos durante a ocupação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Mais de mil policiais promovem ocupação do conjunto de favelas da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Crianças brincam dentro do "caveirão", blindado do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Crianças brincam dentro do "caveirão", blindado do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Crianças brincam dentro do "caveirão", blindado do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Crianças brincam dentro do "caveirão", blindado do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Crianças brincam dentro do "caveirão", blindado do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Mais de mil policiais promovem ocupação do conjunto de favelas da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Hasteamento das bandeiras em praça marca a ocupação do complexo de favelas da Maré
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Grupo de moradores acompanha hasteamento das bandeiras do Brasil e do Estado do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
O intuito da secretaria de Segurança Pública do Estado é abrir espaço para a entrada do Exército no local
Foto: Mauro Pimentel / Terra
São mais de 120 mil pessoas recebendo de volta sua segurança, disse o tenente-coronel André Vidal, comandante do Batalhão de Choque
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Símbolo de paz, pomba branca é liberada por integrante da Cruz Vermelha
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Os PMs apreenderam munição, drogas, radiocomunicadores e coletes balísticos
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
"É comum locais grandes, como o São Carlos, a Maré e o Complexo do Alemão apresentarem a rivalidade entre facções. Mas, aqui na Maré, por ser uma área plana e não ter barreira geográfica, o confronto parece ser mais contundente", disse o coronel
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
Para o comandante Vidal, a Maré é um caso em que o confronto entre facções rivais acaba se tornando mais intenso
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
"Ontem, estávamos com 168 homens, e hoje estamos com uma média de 150. A diferença é só por conta da logística, para a montagem das estruturas, mas o efetivo é o mesmo, com turnos de 24 horas que se revezam. O Choque está todo aqui", disse o coronel André Vidal, comandante do Batalhão de Choque
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
Um dia depois da ocupação do conjunto de favelas, os moradores do Complexo da Maré dizem estar mais seguros com o patrulhamento feito por dois batalhões da Polícia Militar (PM)
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
Nas vielas e ruas das 16 comunidades do complexo, garis da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), técnicos da Companhia Municipal de Energia e Iluminação (Rioluz) e agentes comunitários de saúde mapeavam nesta segunda-feira as necessidades mais prementes dos moradores, com vistas ao atendimento imediato
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
A permanência das forças de segurança deu início a um mutirão da prefeitura do Rio de Janeiro, que mobilizou algumas de suas secretarias para atender a demandas acumuladas nos últimos anos
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
Primeiro dia útil após a ocupação pelas forças de segurança do Estado nas favelas do Complexo da Maré
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
Também foram recolhidos três tabletes de maconha e dois radiotransmissores
Foto: Polícia Civil / Divulgação
A Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu nesta terça-feira 720 munições durante uma operação no Complexo da Maré, ocupado por forças de segurança desde o último domingo
Foto: Polícia Civil / Divulgação
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