Cinco mulheres e dois homens foram sorteados para compor o júri dos 26 policiais militares acusados de participação nos assassinatos de presidiários da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992, cujo episódio ficou conhecido como o "Massacre do Carandiru". Nesta primeira etapa, serão julgados os policiais que atuaram no primeiro pavimento do pavilhão 9 - palco da tragédia -, onde ocorreram 15 das 111 mortes registradas naquele dia. Inicialmente, foram 28 denunciados, mas dois réus já morreram.
Dos 26 réus, 24 compareceram para acompanhar o julgamento. Como todos estão em liberdade, a presença deles é facultativa. Previstos para começar às 9h, os trabalhos iniciaram às 11h30 com a leitura das peças do processo pelos jurados. Após cerca de 40 minutos, o júri foi interrompido para o almoço. A previsão é a de que o julgamento dure entre uma e duas semanas, no Fórum Criminal da Barra Funda (zona oeste) - durante o período, a segurança no local será reforçada. Em caso de condenação, as penas podem variar entre 12 e 30 anos para cada morte.
Ao todo, 23 testemunhas foram convocadas para depor, sendo 10 de defesa e 13 do Ministério Público, responsável pela acusação. Ainda não é possível saber quantas pessoas, de fato, comparecerão, pois algumas delas não haviam sido localizadas às vésperas do julgamento - e pelo menos uma morreu.
Entre os convocados estão o então governador Luiz Antônio Fleury Filho; o secretário de Segurança Pública do Estado na ocasião, Pedro Franco de Campos; além dos três juízes corregedores que acompanharam as negociações entre a PM e os detentos durante a rebelião que culminou na tragédia; sobreviventes (então detentos); e o perito criminal aposentado Osvaldo Negrini Neto, responsável pela perícia do local do crime.
Este será o primeiro de uma série de júris previstos para dar um desfecho ao caso. Isso porque, devido ao grande número de réus - 84 PMs foram acusados de assassinato, mas ao menos cinco já morreram -, a Justiça decidiu realizar os julgamentos em blocos, divididos inicialmente de acordo com as mortes registradas em cada um dos pavimentos do pavilhão 9. A expectativa é que os julgamentos sejam concluídos até o fim de 2013, sendo que ao menos mais três júris devem ocorrer, em um intervalo de cerca de 45 dias entre um e outro.
Ao todo, 23 testemunhas foram convocadas para depor, sendo 10 de defesa e 13 do Ministério Público, responsável pela acusação. Ainda não é possível saber quantas pessoas, de fato, comparecerão, pois algumas delas não haviam sido localizadas às vésperas do julgamento, e pelo menos uma morreu. Entre os convocados, estão o então governador de São Paulo, Luiz Antônio Fleury Filho; o secretário de Segurança Pública do Estado na ocasião, Pedro Franco de Campos; os três juízes corregedores que acompanharam as negociações entre a PM e os detentos durante a rebelião que culminou na tragédia; sobreviventes (então detentos); e o perito criminal aposentado Osvaldo Negrini Neto, responsável pela perícia do local do crime.
Passados 20 anos, o único julgado pela participação no caso foi o coronel Ubiratan Guimarães, que coordenava a operação. Condenado inicialmente a 632 anos de prisão, em 2001, ele teve a sentença anulada em 2006, meses antes de ser encontrado morto no apartamento onde vivia. Outros 36 policiais militares também chegaram a ser denunciados por envolvimento no episódio, mas não serão julgados porque o crime de lesão corporal prescreveu.
Mesmo se condenados, os policiais militares não serão presos imediatamente, pois aguardaram pelo julgamento em liberdade e podem recorrer da decisão ainda livres. O júri será presidido pelo juiz José Augusto Nardy Marzagão, da Vara do Júri de Santana.
Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges / Terra
Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges / Terra
Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges / Terra
Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges / Terra
Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges / Terra
Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges / Terra
Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges / Terra
Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges / Terra
Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges / Terra
Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Fernando Borges / Terra
Alunos colocam cruzes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em protesto contra as 111 mortes no Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992
Foto: Renato S. Cerqueira / Futura Press
Começa o julgamento dos 26 policiais militares acusados de participação no chamado "Massacre do Carandiru", no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os PMs são réus no processo por assassinatos de presidiários da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Nesta primeira etapa, serão julgados os policiais que atuaram no primeiro pavimento do pavilhão 9 - palco da tragédia -, onde ocorreram 15 das 111 mortes registradas naquele dia
Foto: Fernando Borges / Terra
Começa o julgamento dos 26 policiais militares acusados de participação no chamado "Massacre do Carandiru", no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os PMs são réus no processo por assassinatos de presidiários da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Nesta primeira etapa, serão julgados os policiais que atuaram no primeiro pavimento do pavilhão 9 - palco da tragédia -, onde ocorreram 15 das 111 mortes registradas naquele dia. Na foto, o juiz José Augusto Nardy Marzagão (dir.)
Foto: Fernando Borges / Terra
Começa o julgamento dos 26 policiais militares acusados de participação no chamado "Massacre do Carandiru", no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os PMs são réus no processo por assassinatos de presidiários da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Nesta primeira etapa, serão julgados os policiais que atuaram no primeiro pavimento do pavilhão 9 - palco da tragédia -, onde ocorreram 15 das 111 mortes registradas naquele dia
Foto: Fernando Borges / Terra
Começa o julgamento dos 26 policiais militares acusados de participação no chamado "Massacre do Carandiru", no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os PMs são réus no processo por assassinatos de presidiários da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Nesta primeira etapa, serão julgados os policiais que atuaram no primeiro pavimento do pavilhão 9 - palco da tragédia -, onde ocorreram 15 das 111 mortes registradas naquele dia
Foto: Fernando Borges / Terra
Começa o julgamento dos 26 policiais militares acusados de participação no chamado "Massacre do Carandiru", no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os PMs são réus no processo por assassinatos de presidiários da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Nesta primeira etapa, serão julgados os policiais que atuaram no primeiro pavimento do pavilhão 9 - palco da tragédia -, onde ocorreram 15 das 111 mortes registradas naquele dia
Foto: Fernando Borges / Terra
Começa o julgamento dos 26 policiais militares acusados de participação no chamado "Massacre do Carandiru", no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os PMs são réus no processo por assassinatos de presidiários da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Nesta primeira etapa, serão julgados os policiais que atuaram no primeiro pavimento do pavilhão 9 - palco da tragédia -, onde ocorreram 15 das 111 mortes registradas naquele dia
Foto: Fernando Borges / Terra
Começa o julgamento dos 26 policiais militares acusados de participação no chamado "Massacre do Carandiru", no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os PMs são réus no processo por assassinatos de presidiários da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Nesta primeira etapa, serão julgados os policiais que atuaram no primeiro pavimento do pavilhão 9 - palco da tragédia -, onde ocorreram 15 das 111 mortes registradas naquele dia
Foto: Fernando Borges / Terra
Começa o julgamento dos 26 policiais militares acusados de participação no chamado "Massacre do Carandiru", no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os PMs são réus no processo por assassinatos de presidiários da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Nesta primeira etapa, serão julgados os policiais que atuaram no primeiro pavimento do pavilhão 9 - palco da tragédia -, onde ocorreram 15 das 111 mortes registradas naquele dia
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Começa o julgamento dos 26 policiais militares acusados de participação no chamado "Massacre do Carandiru", no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os PMs são réus no processo por assassinatos de presidiários da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Nesta primeira etapa, serão julgados os policiais que atuaram no primeiro pavimento do pavilhão 9 - palco da tragédia -, onde ocorreram 15 das 111 mortes registradas naquele dia
Foto: Fernando Borges / Terra
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