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Polícia

Megaoperação mira crimes e violações de direitos praticados pelo PCC no centro de SP

Agentes públicos atuam para cumprir sete mandados de prisão e mais de 100 mandados de busca e apreensão

6 ago 2024 - 11h56
(atualizado às 14h00)
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Na foto, agente da GCM patrulha a cracolândia
Na foto, agente da GCM patrulha a cracolândia
Foto: TABA BENEDICTO / ESTADÃO / Estadão

Uma megaoperação envolvendo mais de mil agentes públicos foi deflagrada no centro de São Paulo, na manhã desta terça-feira, 6, com o objetivo de desmantelar um ecossistema de atividades ilícitas controlado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), a Operação Salus et Dignitas (saúde e dignidade, em latim) cumpre sete mandados de prisão e 117 de busca e apreensão.

A ação, coordenada pelo MPSP, cumpre ainda 46 mandados de arresto, sequestro e bloqueio de bens e 44 de interdição de imóveis. Também fazem parte da operação o governo do Estado, a Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público do Trabalho.

Os promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) detalharam nos pedidos deferidos pela 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital que a região central de São Paulo se tornou um verdadeiro ecossistema de atividades ilícitas, controlado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) e explorado por diversos grupos criminosos organizados.

Entre as atividades criminosas destacam-se o tráfico de drogas, comércio ilegal e receptação de peças veiculares, armas e celulares, contaminação do solo com a reciclagem e ferro-velho, exploração da prostituição, captação ilegal de rádios transmissores da polícia, e a submissão de pessoas a trabalho análogo à escravidão.

A região conhecida como "cracolândia" foi identificada como um dos principais pontos de atuação do PCC, onde a lógica de controle territorial é aplicada de forma a maximizar lucros através de atividades ilícitas diversificadas. As autoridades envolvidas na operação apontaram que o ambiente de desordem e degradação social favorece a prática dessas atividades, vitimando especialmente as pessoas em situação de vulnerabilidade, como os consumidores de entorpecentes.

Os promotores do Gaeco destacaram ainda que a operação não se limitou a atacar as atividades econômicas ilegais, mas também teve um enfoque na proteção dos direitos humanos.

"O tráfico de entorpecentes é apenas uma das muitas atividades ilícitas que ocorrem na região. Nossa ação visa não só reprimir o crime, mas também proteger os direitos das pessoas mais vulneráveis, que são constantemente violados", afirmaram.

Fonte: Redação Terra
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