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Polícia

Menina de 4 anos morre após dar entrada em UPA de MG; criança tinha sinais de estupro

De acordo com a Polícia Civil, os pais da menina e o irmão, um adolescente de 14 anos, foram ouvidos e liberados

10 abr 2023 - 16h32
(atualizado às 17h23)
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Caso é investigado pela Polícia Civil
Caso é investigado pela Polícia Civil
Foto: Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais

Uma menina de 4 anos morreu, no domingo, 9, horas após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Mateus Leme, em Minas Gerais. De acordo com a TV Globo Minas, os médicos acionaram a Polícia Militar ao suspeitar que a vítima tenha sido estuprada. O caso segue em investigação pela Polícia Civil.

Em nota enviada ao Terra, a Polícia Civil informou que a perícia oficial foi acionada para coletar vestígios que irão subsidiar a investigação. O corpo da criança foi encaminhado ao Posto Médico-Legal para ser submetido a exames.

Segundo a TV Globo Minas, a garota deu entrada na UPA na manhã de domingo com náuseas e vômitos, e ficou em observação. Conforme aponta a reportagem, já à tarde, os médicos perceberam que ela estava sem sinais vitais, e iniciaram o processo de reanimação, mas sem sucesso.

A mãe, que acompanhava a menina, foi questionada sobre o que havia ocorrido, mas afirmou que não sabia, pois estava mexendo no celular. Ao examiná-la, os médicos constataram que a criança apresentava marcas de agressão e violência sexual.

Ainda de acordo com a TV Globo Minas, na sexta-feira, 7, a menina havia sido atendida na mesma unidade, com os mesmos sintomas. Ela foi medicada e liberada.

Segundo informado pela polícia, os pais da criança, uma mulher de 30 anos e um homem de 48 anos, e o irmão, um adolescente de 14 anos, foram ouvidos por meio da Central Estadual do Plantão Digital, e em seguida liberados. Um inquérito foi instaurado para apurar o fato, e as autoridades aguardam a conclusão de laudos periciais para atestar as circunstâncias e a causa da morte da criança.

O Terra pediu esclarecimentos à Secretaria de Saúde de Mateus Leme, mas até a última atualização dessa reportagem, não teve retorno. O espaço segue aberto. 

Fonte: Redação Terra
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