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Polícia

Ministério da Justiça oferece ajuda para conter violência no Maranhão

5 jan 2014 - 21h17
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O Ministério da Justiça informou neste domingo, dia 5, que ofereceu ajuda ao governo do Maranhão para conter a onda de violência no Estado. Foram oferecidas vagas em presídios federais para os líderes das facções criminosas que estão no complexo penitenciário de Pedrinhas. A governadora Roseana Sarney ainda não informou se aceita a oferta.

Enquanto isso, dez pessoas foram presas até a tarde deste domingo suspeitas de envolvimento com os ataques a coletivos e delegacias na cidade de São Luís (MA). Oito são maiores de 18 anos e dois adolescentes. Eles foram apresentados pela Secretaria Estadual de Segurança Pública durante entrevista coletiva. O secretário estadual de segurança, Aluísio Mendes, disse que o objetivo do grupo criminoso era incendiar 20 ônibus.

Foram presos Hilton John Alves Araújo, 27 anos, conhecido como Praguinha; Jorge Henrique Amorim Martins, 21 anos, conhecido como Dragão, Wilderley Moraes, 25 anos, conhecido como Paikan; Diego da Silva do Carmo, 20 anos, conhecido como Mocozinho; Francisco Antônio Lobato Júnior, 26 anos, conhecido como Frazão; Rogenilson Boaventura Brito, 22 anos, conhecido como Pelado; Luis Gustavo do Nascimento, 18 anos, conhecido como Melônio; e Ismael Caldas de Sousa, 25 anos, conhecido como Piranha.

Segundo o secretário, os atentados foram coordenados de dentro da Penitenciária de Pedrinhas e, por isso, a partir de segunda-feira, uma delegacia será instalada dentro do omplexo penitenciário. Esse distrito funcionará por 24 horas e terá como objetivo agilizar as ocorrências que acontecerem nas casas de detenções da capital do Estado.

Na noite da última sexta-feira (3), quatro coletivos foram incendiados, uma delegacia foi alvo de um atentado, cinco pessoas foram vítimas de tentativa de homicídio e o sargento reformado da PM Antônio César Serejo morto.

Laudo médico divulgado neste domingo confirma que ainda corre risco de morte Ana Clara Santos Sousa, 6 anos. Ela está internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), no leito de isolamento, do hospital estadual Juvêncio Matos, pois teve 90% do corpo queimado durante o atentado que incendiou um ônibus no bairro da Vila Sarney.

Lorane Beatriz Santos, 1 ano e cinco meses, também é atendida no hospital Juvêncio Matos. As outras vítimas receberam os primeiros cuidados, no Socorrão II, na Cidade Operária, mas, foram transferidas para o hospital Tarquínio Lopes Filho, na Madre Deus.

Com informações do Jornal do Brasil.

Fonte: Terra
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