O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) entrou com um pedido na Justiça para que Gil Rugai, 29 anos, seja obrigado a usar 24 horas por dia uma tornozeleira que acompanhe sua movimentação. O argumento que embasa o pedido é o de que ele pode fugir caso seja determinada sua prisão em regime fechado pela morte de seu pai, Luiz Carlos Rugai, 40 anos, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitiño, 33 anos.
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o juiz Adilson Paukoski julgará o pedido do MP. Ele ainda não se manifestou sobre o caso, mas deve fazê-lo até o fim desta semana.
Gil Rugai foi condenado no fim de fevereiro pela morte de seu pai e madrasta, mas ainda não foi preso porque sua defesa recorreu da condenação e ele aguarda uma decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em liberdade.
Julgamento
O julgamento durou cinco dias, sendo que foram ouvidas 15 testemunhas - cinco de acusação, sete de defesa e três do juiz. Gil Rugai foi o último a depor, sendo interrogado por cerca de quatro horas e meia, na última quinta-feira. Ele, que sempre alegou ser inocente, respondeu às perguntas do juiz Adilson Paukoski Simoni, presidente do júri, e de seus advogados, Marcelo Feller e Thiago Anastácio, mas foi orientado a ficar em silêncio durante o interrogatório do promotor.
O casal foi assassinado a tiros na casa onde vivia e, embora Gil Rugai sempre tenha negado a autoria dos disparos, um vigia que trabalhava naquela rua disse à Polícia Civil tê-lo visto deixar a cena do crime. Além disso, colaborou para a tese da acusação o fato de algumas testemunhas terem relatado a briga entre pai e filho dias antes.
O advogado Ubirajara Mangini Pereira, que representa a família de Alessandra de Fátima Troitiño e atua como assistente da acusação, chega para o terceiro dia de julgamento
Foto: Alice Vergueiro / Futura Press
O advogado Marcelo Feller, da defesa de Gil Rugai, chega ao Fórum da Barra Funda no terceiro dia do julgamento
Foto: Alice Vergueiro / Futura Press
Foto: Terra
Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta, chega para o segundo dia de julgamento
Foto: Alice Vergueiro / Agência Brasil
Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta, chega para o segundo dia de julgamento
Foto: Alice Vergueiro / Agência Brasil
O advogado Marcelo Feller, da defesa de Gil Rugai, chega para o segundo dia de julgamento
Foto: Alice Vergueiro / Agência Brasil
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Acusado de matar o pai e a madrasta, o ex-seminarista Gil Rugai chega para o início de seu julgamento
Foto: Fernando Borges / Terra
Ex-seminarista e publicitário chegou ao local do julgamento acompanhado da mãe
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Rugai é acusado pela morte do pai, Luiz Carlos Rugai, 40 anos, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitiño, 33 anos
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Crime ocorreu na residência do pai de Rugai, em março de 2004, na zona oeste da capital paulista
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Ambos foram mortos dentro de casa, a tiros, e Gil sempre negou a participação no crime
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Léo, irmão de Gil Rugai, vai testemunhar a favor dele durante o júri
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Perito Ricardo Molina chega para o julgamento do ex-seminarista Gil Rugai
Foto: Fernando Borges / Terra
Ricardo Molina foi contratado pela defesa de Rugai para fazer um laudo particular
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Advogado da família de Alessandra e assistente da acusação, Ubirajara Mangini, chega para o julgamento
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Advogado Mangini enfatizou que o desvio de dinheiro por Gil Rugai está comprovado nos autos do processo
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A sala onde ocorre o julgamento de Gil Rugai, no Fórum da Barra Funda, em São Paulo
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O perito Ricardo Molina (esq.), contratado pela defesa, e os advogados de Gil Rugai, Thiago Anastácio (centro) e Marcelo Feller
Foto: Fernando Borges / Terra
O advogado da família de Alessandra e assistente da Promotoria, Ubirajara Mangini (esq.), conversa com o promotor, Rogério Leão Zagallo
Foto: Fernando Borges / Terra
O julgamento de Gil Rugai deve se estender até quarta-feira