Moradores fazem novo protesto por morte de mulher arrastada

Moradores de Madureira, zona norte do Rio de Janeiro, protestaram nesta segunda-feira contra a morte de Cláudia da Silva Ferreira, baleada durante uma operação policial na manhã deste domingo na comunidade de Congonha. Cláudia, que tinha 38 anos e não resistiu aos ferimentos, foi levada a um hospital por polciais, mas acabou arrastada por cerca de 250 metros durante o trajeto depois o porta-malas da viatura abriu.

O protesto teve início por volta das 14h e reuniu cerca de 50 pessoas. Moradores bloquearam a avenida Ministro Edgar Romero e a rua Leopoldino Oliveira, gerando transtorno ao trânsito local. Colchões foram incendiados. Ontem, dois ônibus já haviam sido incendiado por moradores indignados com a morte de Cláudia, vítima de troca de tiros entre policiais e criminosos.

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"Eles não a socorreram, colocaram no carro como se fosse um cachorro. Não deixaram nem que a filha a acompanhasse", relatou Letícia Araújo, costureira de 27 anos, que estava em casa durante o tiroteio.

"Amanhã vão fazer isso de novo, vai ficar por isso mesmo, não há respeito", contou Jaqueline Santo, pedreira de 39 anos e moradora da região.