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Polícia

Morte de Marielle e Anderson completa 100 dias

Eleita vereadora do Rio de Janeiro com 46 mil votos, Marielle foi assassinada junto com seu motorista Anderson no dia 14 de Março

22 jun 2018 - 09h28
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"Cria da Maré", como gostava de dizer, Marielle Franco (PSOL) foi eleita vereadora do Rio de Janeiro com 46 mil votos, mas sua trajetória política foi interrompida por assassinos ainda desconhecidos que, no dia 14 de março:, atiraram no carro em que ela estava. A vereadora e o motorista Anderson Gomes morreram com os disparos, e as investigações sobre o crime passaram a ser acompanhadas de perto pela comunidade internacional e entidades de defesa de direitos humanos. 

Cem dias após os assassinatos, a Agência Brasil publica uma linha do tempo com as principais repercussões, protestos e desdobramentos da investigação, que segue sob sigilo na Polícia Civil do Rio de Janeiro

Assassinato de Marielle Franco e de seu motorista Anderson completa 100 dias, sem nenhum suspeito do crime
Assassinato de Marielle Franco e de seu motorista Anderson completa 100 dias, sem nenhum suspeito do crime
Foto: Pilar Olivares / Reuters

Os 100 dias dos assassinatos de Marielle e Anderson

14 de março: Marielle Franco e Anderson Gomes são mortos a tiros à noite por ocupantes de um veículo que seguiu os dois desde a Câmara Municipal

15 de março: Presidente Michel Temer diz que assassinato de vereadora é atentado à democracia

16 de março: Corpos de Marielle e Anderson são sepultados; Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, se reúne com interventor federal e diz que acompanhará investigações; PF abre inquérito para investigar origem da munição

18 de março: Conselho Nacional de Direitos Humanos pede proteção para família e amigos de Marielle

20 de março: Manifestação reúne milhares de pessoas no centro do Rio e pede justiça

21 de março: Papa Francisco telefona para família de Marielle

29 de março: Secretário de Segurança Pública admite que morte de Marielle pode estar ligada à atuação política da vereadora

4 de abril: Polícia Civil ouve vereadores em investigação

9 de abril: Colaborador ouvido pela Polícia Civil é encontrado morto

10 de abril: Ministro da Segurança Pública diz que hipóteses se afunilaram

13 de abril: Anistia Internacional cobra solução do crime

14 de abril: Missa marca um mês de morte da vereadoraManifestações em 13 estados lembram um mês do assassinato de Marielle e Anderson

16 de abril: Possibilidade de participação de milicianos no assassinato tem crescido, diz Jungmann

2 de maio: Câmara Municipal aprova projetos de Marielle e dá seu nome à tribuna

9 de maio: Testemunha acusa vereador Marcelo Siciliano e ex-policial militar Orlando da Curicica de responsabilidade no crime. Siciliano afirma ser vítima de um factoide

10 de maio: Polícia Civil faz reconstituição do crime

14 de maio: Vereador Marcelo Siciliano nega envolvimento com milícias da zona oeste

16 de maio: Ex-PM Orlando da Curicica presta depoimento e nega participação no assassinato

14 de junho: Crime completa três meses e pai de Marielle diz que, "sem solução, quem matou terá carta branca" Viúva de Anderson Gomes fala sobre o luto e conta que ainda não conseguiu voltar para casa

19 de junho: Suspeito de envolvimento nas mortes de Marielle e Anderson é transferido para presídio federal

Veja também:

A cidade turística onde os cadáveres já não cabem no necrotério:
Agência Brasil Agência Brasil
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