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Polícia

Assassinato de Marielle gera 567 mil tuítes em 19 horas

16 mar 2018 - 15h58
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Foto: Reprodução

A morte da vereadora do PSOL Marielle Franco, gerou 567,1 mil menções na rede social Twitter em 19 horas, de acordo com a Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (Dapp-FGV). No mesmo período, entre as 22h da quarta-feira (14) e as 17h de quinta-feira (15), a intervenção federal na segurança pública do estado totalizou 73,4 mil menções.

De acordo com a Dapp, no périodo avaliado foram identificados dois picos de menções, sendo um por volta de 23h50 do dia 14, com média de 594 tuítes por minuto, e o segundo a partir das 10h50 do dia 15, média de 552 tuítes por minuto.

O nome de Marielle Franco foi citado em 340 mil menções, ou o equivalente a 60% do debate. A hashtag mais usada foi #mariellepresente, com 44,7 mil postagens. Três grupos foram responsáveis por 88% do debate e destacaram o pesar pelo assassinato da vereadora e sua trajetória como mulher negra e ativista dos direitos humanos.

A Dapp informou que em 2018 o número de menções a Marielle Franco só foi menor que o da instituição da intervenção federal no território fluminense, quando foram identificadas 712,4 mil postagens no Twitter, entre os dias 20 e 28 de fevereiro passado.

Multidão reage com protesto à morte de vereadora no Rio:

Crime

Marielle foi assassinada na quarta-feira, por volta das 20h, com quatro tiros na cabeça, quando ia para casa no bairro da Tijuca, zona norte do Rio, retornando de um evento ligado ao movimento negro, na Lapa. A parlamentar viajava no banco de trás do carro, quando os criminosos emparelharam com o carro da vítima e atiraram nove vezes.

Além da vereadora, também morreu no ataque Anderson Gomes, que trabalhava como motorista para o aplicativo Uber e prestava serviços eventuais para Marielle. Uma assessora que também estava no carro sobreviveu ao ataque.

A vereadora era moradora do Complexo da Maré e defensora dos direitos humanos, autora de frequentes denúncias de violações cometidas contra negros, moradores de favela, mulheres e pessoas LGBT.

Agência Brasil Agência Brasil
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