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Polícia

MP-RJ pede expulsão de PMs lotados na Rocinha, onde sumiu Amarildo

29 ago 2013 - 22h54
(atualizado às 23h04)
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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) vai analisar uma proposta de ação civil pública, com pedido de expulsão dos quadros da Polícia Militar do major Edson Raimundo dos Santos e dos policiais militares Rodrigo de Macedo Avelar da Silva, Douglas Roberto Vital Machado, Rafael Adriano Silva de Carvalho e Vitor Luiz Evangelista, por improbidade administrativa. Todos são lotados na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade da Rocinha, em São Conrado, zona sul da capital fluminense, para aonde o pedreiro Amarildo de Souza, 47 anos, foi levado no dia 14 de julho último e nunca mais foi visto.

A representação da 15ª Promotoria de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos encaminhada à Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania pede também a expulsão dos militares, a suspensão do porte e o recolhimento das armas acauteladas em seus nomes e os distintivos.

Além das medidas na área cível, no âmbito penal os policiais militares também são investigados pelos crimes de tortura e abuso de autoridade com a possibilidade de oferecimento denúncia pelo Ministério Público contra os cinco militares.

Ontem, o comandante das Unidades de Polícia Pacificadora, coronel Frederico Caldas, anunciou que o major Edson Raimundo dos Santos, deixaria o comando da UPP da Rocinha, onde estava lotado desde a inauguração em setembro do ano passado.

Agência Brasil Agência Brasil
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