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Polícia

MS: aluno de 5 anos leva maconha de presente para professora

20 mai 2014 - 11h24
(atualizado às 11h54)
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Um menino de 5 anos levou de presente para a professora cerca de 10 gramas de maconha. O caso ocorreu na manhã de segunda-feira em uma escola do bairro Colibri, na zona sul de Campo Grande (MS). 

"O menino tem uma família de extrema vulnerabilidade. A mãe já cumpriu pena por tráfico, está no regime semiaberto, outros membros da família são ex-presidiários, mas são muito amorosos entre si. Então ele vê a droga como algo natural porque todo mundo gosta", explicou a conselheira tutelar Cassandra Szuberski. 

De acordo com ela, como a mãe está fora de casa por cumprir pena no semiaberto, o aluno acabou criando vínculos maternais com a professora. "Ele era agressivo, tinha problemas com limites. A professora começou a dar assistência pedagógica emocional e fortalecer o vínculo e ele quis agradá-la", contou Cassandra. 

Ao receber o "presente", a professora desconfiou e procurou a diretoria da escola. A Guarda Municipal, que atua em conjunto nos estabelecimentos educacionais, foi acionada e encaminhou o caso para o Conselho Tutelar da capital. A criança foi então questionada sobre o presente. "Ele (o aluno) falava "é 'doga' (sic), ué. Peguei a caixa, tirei um monte de coisas de dentro e peguei a 'doga', ele nos dizia", informou a conselheira. 

A Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente foi acionada. "Fomos até a casa onde a criança mora e percebemos que lá tinham outras crianças menores que ele e duas adolescentes. Nossa preocupação era de que ele possa ter dado para as outras crianças também", ressaltou Cassandra. "Demos todo o apoio psicológico necessários e acolhemos em um abrigo as três crianças e as duas adolescentes que encontramos lá", disse. "A mãe ficou desesperada, me ligou chorando. Orientamos que ela procurasse a Defensoria Pública", completou. 

Apesar do incidente, a conselheira relatou que todas as crianças estavam bem cuidadas e saudáveis. "A mãe pode perder a guarda, mas não deve ser o caso porque tem outras pessoas na família com condições de cuidar", considerou. 

Fonte: Terra
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