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Polícia

Mulher conta sobre momentos em que foi feita refém na Avenida Paulista: 'Orei o tempo todo'

Sandra Regina Monteiro, de 60 anos, foi liberada sem ferimentos após ação da polícia; sequestradora acabou presa

9 dez 2024 - 17h47
(atualizado às 19h53)
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Mulher é feita refém em frente a ponto de ônibus na Avenida Paulista
Mulher é feita refém em frente a ponto de ônibus na Avenida Paulista
Foto: Reprodução/X

A mulher feita refém por outra mulher em um ponto de ônibus na Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde desta segunda-feira, 9, é Sandra Regina Monteiro, de 60 anos. Ela conta que havia feito uma aula de pilates na própria Avenida Paulista e estava indo para uma sessão de acupuntura na zona norte. "Sempre vou de metrô, mas justo hoje resolvi ir de ônibus", disse ela ao Estadão.

Segundo Sandra, a mulher, cuja identidade não foi revelada, a abordou pelas costas dizendo para ela ficar na sua frente e ligar para a Rede Globo.

"Não vi o rosto dela. No primeiro momento, perguntei para ela por que ela estava fazendo aquilo, porque ela não chegou me assaltando, nem nada. Ela só chegou pedindo para eu ficar na frente dela", afirma Sandra.

Nas imagens, era possível ver a mulher ameaçando Sandra com uma faca no pescoço. Segundo um segurança terceirizado de um prédio próximo ao ponto de ônibus, a mulher teria escolhido aleatoriamente a vítima.

"Orei o tempo todo e pensava na minha família. Não era a minha hora", disse Sandra.

Pessoas que estavam no posto de ônibus em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero chamaram a polícia e simularam ligar para a Rede Globo, tentando acalmar a sequestradora. A polícia chegou em poucos minutos e começou a negociação.

"Ela falou para os policiais que tinham câmeras na casa dela, que ela não podia comer, não podia fazer nada. Os policiais pediam para ela me soltar, mas ela não soltava", diz Sandra. De acordo com ela, no mesmo instante em que a arma não letal foi usada, a mulher a soltou e caiu. A sequestradora foi presa.

Sandra foi encaminhada para exame médico no Instituto Médico Legal (IML) e posteriormente prestou depoimento na 78°DP, onde conversou com o Estadão. Ela disse que estava bem e não se feriu.

A Avenida Paulista chegou a ficar interditada entre a Alameda Joaquim Eugênio de Lima e a Alameda Campinas, no sentido da Consolação. Às 14h, entretanto, a via já tinha sido liberada.

Estadão
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