Mulher que financiou latrocínio de ciclista em parque de SP é presa
Conhecida como ‘mainha do crime’, Suedna Carneiro foi detida em Paraisópolis, na capital paulista
A mulher suspeita de financiar o latrocínio do ciclista Vitor Felisberto Medrado, no Parque do Povo, em São Paulo, foi presa na manhã desta terça-feira, 18, em Paraisópolis, na capital paulista. Suedna Barbosa Carneiro, de 41 anos, é conhecida como “mainha do crime”, e foi apontada como facilitadora das ações criminosas, financiando assaltos em diferentes pontos da cidade.
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Ela é apontada como líder da quadrilha pela Polícia Civil, sendo responsável por financiar diversos roubos, como foi o roubo seguido de assassinato de Vitor Medrado, de 46 anos. O crime aconteceu na última quinta-feira, 13.
Na residência da mulher, a polícia apreendeu três armas de fogo, mochilas usadas em entregas, capacetes, e outros acessórios que eram usados nos crimes. Também foram encontrados equipamentos eletrônicos, que serão analisados pelos investigadores.
Suedna já tinha sido presa em março de 2022 pelo mesmo crime. Ela era suspeita de fornecer armas para criminosos cometerem assaltos nas ruas.
De acordo com a Polícia Civil, a mulher foi encaminhada ao 11º Distrito Policial (Santo Amaro) e permanece à disposição da Justiça. Além de policiais da delegacia, participaram da operação agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap).
Latrocínio de ciclista em SP
O ciclista Vitor Felisberto Medrado, de 46 anos, foi baleado no pescoço na manhã da última quinta-feira, 13, após um assalto em frente ao Parque do Povo, no Itaim Bibi, em São Paulo. A vítima chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.
Segundo o boletim de ocorrência, a pessoa que acionou a Polícia Militar relatou que os criminosos atiraram sem sequer anunciar o assalto.
O corpo de Vitor foi sepultado no sábado, 15, no Cemitério da Paz, em Belo Horizonte, Minas Gerais. A família relatou estar abalada à imprensa local.
Cerca de 200 ciclistas compareceram ao parque para prestar uma homenagem à vítima. Também foi realizado um protesto contra a violência na cidade.
Nas redes sociais, Vitor tinha mais de 3.500 seguidores e dizia ser treinador e mentor para ciclista. Ele era atleta na modalidade e disputou várias provas pelo Brasil. Ele chegou a ser contemplado pelo programa Bolsa Atleta. Vitor também era empresário, sócio de uma empresa de assessoria esportiva.
A morte do ciclista pode ter ligação com o caso de um motociclista baleado no Brooklin, em São Paulo, no mesmo dia. A polícia investiga se os dois crimes teriam sido cometidos pela mesma dupla de criminosos.