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Polícia

Ônibus é queimado em ponto de drogas em Porto Alegre

Briga por pontos de tráfico teriam motivado crime

20 abr 2015 - 14h38
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Passageiros foram obrigados a desembarcar por um trio que abordou o coletivo e derramou líquido inflamável na parte traseira
Passageiros foram obrigados a desembarcar por um trio que abordou o coletivo e derramou líquido inflamável na parte traseira
Foto: Ananda Muller / Terra

A linha Herdeiros-376, que atende a zona Leste de Porto Alegre, foi vítima de um atentado na noite do domingo. O coletivo que fazia a linha centro-bairro foi incendiado na altura da avenida Bento Gonçalves, na entrada de um reduto do tráfico conhecido como Beco dos Cafunchos. De acordo com a Brigada Militar (BM), os passageiros foram obrigados a desembarcar por um trio que abordou o coletivo e derramou líquido inflamável na parte traseira do veículo já vazio. O ônibus foi totalmente incendiado, e ninguém se feriu.

A população afirma que a ação se trata de retaliação entre gangues rivais que brigam por pontos de venda de drogas. O Beco dos Cafunchos seria reduto do traficante Teréu, preso no último dia 13. Ele é suspeito de mandar matar Aônibus da linha Herdeiros-376 foi incendiado, na noite desse domingo, em Porto Alegre. O incidente foi registrado pela Brigada Militar na avenida Bento Gonçalves, na entrada do Beco dos Cafunchos, na zona Leste da Capital. De acordo com a BM, os passageiros foram obrigados a desembarcar por um trio que abordou o coletivo e derramou líquido inflamável na parte traseira do veículo já vazio, que acabou totalmente incendiado. Não há registros de feridos.

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A polícia ainda não tem suspeitos para o crime e também não adianta possíveis motivações para a ação, mas a população garante que se trata de retaliação entre gangues rivais. O Beco dos Cafunchos seria reduto do traficante Teréu, preso no último dia 13. Ele é suspeito de mandar matar o rival Alexandre Goulart Madeira, o Xandi, assassinado em janeiro no litoral gaúcho. Xandi comandava outra facção do tráfico na Capital de dentro do condomínio Princesa Isabel, que inclusive homenageou o criminoso com uma pintura na parede lateral do prédio. O desenho acabou sendo assunto de reportagens e foi apagado.

A população afirma que a ação se trata de retaliação entre gangues rivais que brigam por pontos de venda de drogas
A população afirma que a ação se trata de retaliação entre gangues rivais que brigam por pontos de venda de drogas
Foto: Ananda Muller / Terra

Os moradores da região relatam a constante sensação de insegurança. Uma jovem, que não quis se identificar, afirmou que o traficante Teréu defende o bairro: “ele é bom pra gente, ele não faria isso. É muito perigoso, imagina se tivesse criança no ônibus?” Sobre a presença da polícia no local a jovem se limitou a dizer que é inexistente: “não tem”.

Um PM que atendia à ocorrência relatou que o contingente que destinado àquela área é irrisório para o número de casos. “Nós somos três, em uma viatura, pra toda essa área. Não tem como dar conta. Chega ao ponto de termos que escolher entre qual ocorrência atender”. O policial relatou ainda que um registro de Lei Maria da Penha ficou pendente com o caso do ônibus.

A linha voltou a circular nesta manhã. Ainda na quinta-feira um ônibus que fazia a linha Passo das Pedras foi invadido por um homem que, armado de uma metralhadora, executou um passageiro com cerca de 20 disparos na avenida Farrapos, na região central de Porto Alegre. Na madruga da sexta, uma menina de sete anos morreu enquanto dormia em um condomínio na Vila Nova após ser atingida por uma bala perdida. Gangues rivais também trocavam tiros em virtude da disputa por pontos de tráfico na região.

Fonte: Terra
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