Operação da PF tem como alvo milícia de ex-bombeiro preso por participação em morte de Marielle
Maxwell Simões, o Suel, está preso e foi apontado na delação de Élcio de Queiroz como cúmplice de Ronnie Lessa no assassinato da vereadora
-1jy7orqt0u4hi.png "Redação Terra"){kind=small}
A Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro realizaram uma operação nesta sexta-feira, 4, com o objetivo de desmantelar um esquema de pirataria de TV a cabo.
O ex-bombeiro Maxwell Simões, conhecido como Suel, preso na investigação sobre a morte de Marielle Franco, estaria envolvido no esquema, segundo O Globo. Conforme as investigações, Suel teria alugado seus pontos de gatonet após sua primeira prisão em 2020.
A operação ocorreu nos bairros de Lins de Vasconcelos, Rocha Miranda e Méier, todos localizados na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ao todo, 7 mandados de busca e apreensão foram emitidos, juntamente com mandados de prisão.
Nesta sexta-feira, a Polícia Federal também teve como alvo endereços de pessoas suspeitas de estarem ligados a essa operação ilegal de TV a cabo clandestina.
Suel e o Caso Marielle
Suel foi mencionado por Élcio de Queiroz, em delação premiada, como um suposto cúmplice do ex-sargento da Polícia Militar Ronnie Lessa, que é acusado de ser o autor do homicídio da vereadora Marielle Franco.
De acordo com o Ministério Público, evidências indicaram sua conexão com o crime. Nos autos do processo referente ao assassinato da vereadora, consta que Suel prestava apoio financeiro às famílias de Lessa e Queiroz após a detenção dos d2ois pelo crime.
Conforme as apurações, a fonte de renda para essa assistência era oriunda da atividade ilegal de oferta de serviços de internet e televisão a cabo.
