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Polícia

Operação mira membros do PCC envolvidos com rede de agiotagem em SP

Agentes cumprem 17 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão temporária contra suspeitos

7 mai 2024 - 11h15
(atualizado às 12h10)
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Equipes já apreenderam armas de grosso calibre, como submetralhadora e pistolas de uso restrito, munições, carregadores e dinheiro em espécie nas buscas realizadas nos imóveis
Equipes já apreenderam armas de grosso calibre, como submetralhadora e pistolas de uso restrito, munições, carregadores e dinheiro em espécie nas buscas realizadas nos imóveis
Foto: Divulgação/SSP

Uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Militar deflagrada nesta terça-feira, 7, mira integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) suspeitos de estarem envolvidos com uma rede de exploração da agiotagem na região do Alto Tietê e na capital de São Paulo. 

De acordo com o Ministério Público (MP-SP), além de serem membros da facção criminosa, os investigados realizavam empréstimos a terceiros a juros abusivos, que chegavam ao patamar de 300% ao mês. Quando o pagamento não ocorria, passavam a ameaçar e a extorquir os devedores.

No total, são cumpridos 17 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão temporária. Militares do Comandos e Operações Especiais (COE), das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), além do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) e da Companhia de Ações Especiais de Polícia (Caep) cumprem as ordens judiciais em endereços na cidade de São Paulo, em Guarulhos, na região do Alto Tietê e no Vale do Paraíba.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ao todo são 10 equipes do Comando de Choque da PM paulista estão envolvidas na operação. Até o momento, as equipes já apreenderam armas de grosso calibre, como submetralhadora e pistolas de uso restrito, munições, carregadores e dinheiro em espécie nas buscas realizadas nos imóveis.

A ação foi denomidada Operação Khalifa em referência ao edifício Burj Khalifa, em Dubai, e às viagens internacionais registradas com ostentação pelos investigados nas redes sociais.

Fonte: Redação Terra
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