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Polícia

Paz ao Complexo da Maré não virá em um ano, diz governador

8 abr 2014 - 18h14
(atualizado às 19h01)
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Polícia ocupou favelas do Complexo da Maré
Foto: Mauro Pimentel / Terra

Diante de ataques ocorridos na última madrugada no Complexo de favelas da Maré, no Rio de Janeiro, o governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, afirmou nesta terça-feira que a paz não deverá ser completamente estabelecida num horizonte próximo. Pezão atribuiu o abandono das várias comunidades do complexo como fator que levaram a uma situação crítica de violência.

“Não vão ser em dois dias, não vai ser em um ano que a gente vai trazer a paz rapidamente”, disse o governador a jornalistas após encontro com a presidente Dilma Rousseff em Brasília. “Ali é um local difícil, como foi no Alemão, como foi em Manguinhos, como foi na Rocinha. Mas mostra que (o poder público) é capaz de entrar em qualquer território”, explicou.

A ocupação ao Complexo da Maré foi um dos temas abordados na conversa entre Pezão e Dilma. No último sábado, as Forças Armadas ocuparam as comunidades, mas ainda estudam a estratégia de presença na região, que inclui a construção de postos da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Hoje, três facções de traficantes ou milicianos disputam poder no conjunto das favelas.

“É uma ocupação numa ‘cidade’ de 130 mil habitantes, que estava dominada há mais de 30 anos pelo tráfico e pela milícia. Não é trivial, não é um local fácil e as Forças Armadas estão nos ajudando muito, nos auxiliando muito”, alegou Pezão. “Vamos avançar”, prometeu o governador.

Fonte: Terra
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